Capítulo 12

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Cheguei ao aeroporto internacional de São Paulo as 15:00 h e fui levado ao heliporto onde seria levado a Campos do Jordão na casa que aluguel

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Cheguei ao aeroporto internacional de São Paulo as 15:00 h e fui levado ao heliporto onde seria levado a Campos do Jordão na casa que aluguel. LJ viajaria a noite para chamar menos atenção. A casa estava equipada com comida e tudo que usaríamos nestes dias. Meus seguranças eram discretos e ficariam na casa de hóspedes apenas para meus cuidados. Gregory é o meu chefe de segurança, e Swayer o seu segundo em comando. Precisei trazer os dois por ordem do meu irmão. Minha equipe contava com seis profissionais ao todo.

A casa foi toda verificada, pois não queria ter problemas com câmeras de segurança tendo tomadas indiscretas minha e do LJ. A noite e de banho tomado, meu jantar chegou de um restaurante das proximidades. Ouvi o barulho das hélices do helicóptero que trazia o meu convidado ao meu encontro.

Estava com uma calça de moletom cinza, camisa preta e descalço, fui para os fundos da casa onde Gregory vinha caminhando com LJ ao seu lado e a aeronave levantava voo novamente.

-Obrigado, Greg. – Falei e ele acenou. Fechando a porta e nos deixando sozinhos. LJ colocou sua bolsa no chão e me encarou sem nada falar. – Olá, LJ, seja bem-vindo.

-Oi. – Falou baixo, mas não se aproximou. – Quem mora aqui?

-Não faço ideia. Eu aluguel para esses dias. O jantar já chegou. Quer tomar um banho primeiro? – Ele negou e me acompanhou até a sala de jantar. Ele estava vestido com jeans escuro, camisa polo azul marinho e tênis branco. Nos sentamos um de frente ao outro e deixei ele a vontade para quebrar o clima que se instaurou.

-Seus seguranças?

-Não se preocupe, eles são da minha inteira confiança. – Servi minha refeição, pois estava faminto. Ele fez o mesmo. – O que você falou para o Bernardo?

-Que tinha sido convidado para um casamento de um amigo antigo, e precisava de cinco dias para fazer essa viagem de ida e volta.

-Ele acreditou? – Deu de ombros.

-Acho que sim. – LJ se serviu e juntos apreciamos o nosso jantar. Ficamos um tempo em silêncio, mas não foi de todo desconfortável. Precisávamos de carga para aceitar o que viveríamos nos próximos dias.

-Aceita um vinho, já que não gosta de cerveja. – Ele concordou, hoje ele estava com um vocabulário diminuto, diferente das suas mensagens infinitas que trocamos. Ele pegou a taça e provou, fazendo uma careta. Ri da sua cara. Nos levantamos com nossas taças na mão e caminhamos para a sala.

-Os vinhos da Lotus são melhores. – Inclinei a cabeça e fui obrigado a concordar. – Não gosto de vinho seco. Meu paladar não se acostumou com ele.

-Desculpe, querido, da próxima vez vou incluir na lista as suas preferências.

-Próxima? – Aproximei dele e com a mão livre segurei a sua cintura, unindo nossos corpos. Nossas respirações se misturando. Ele levou um pequeno susto pela minha ousadia e eu sorri.

Entrelaçados - Nosso amor insanoOnde histórias criam vida. Descubra agora