Capítulo 26

149 39 18
                                    

Leo se abriu comigo, não como psicóloga, mas como amiga

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Leo se abriu comigo, não como psicóloga, mas como amiga. E me senti muito grata pela sua confiança. A relação deles era algo interessante de se ver, e confesso que é estranho ninguém ter percebido isso antes. Afinal, ele estava sempre na casa do Bernardo e da Alice e duvidava muito que o nome do Stephan não surgisse nas conversas.

Eu tinha jurado que nossa relação seria profissional, mas essa última conexão foi inevitável. Acabei contando para ele sobre o meu noivo, que nem sabia se continuava noiva no final das contas. Era questão de tempo, até decretar o fim da nossa história.

Tenho olhado alguns lugares para alugar, mas São Paulo é uma cidade muito cara para se viver. Eu precisava manter a calma para não jogar tudo para o ar e acabar ficando na rua.

Isaias tem sido muito carinhoso, mas eu fiquei mais desconfiada ainda. Principalmente quando fui convidada para uma resenha dos amigos da faculdade e não chamei ele para me acompanhar. Ao chegar em casa e não me encontrar, me ligou e se convidou para ir onde eu estava. Aceitei sua companhia, mas quando ele viu quem era meus amigos presente,  ele mudou totalmente.

Não teci comentário nenhum, mas vi sua frustração por não ser com o LJ que estava naquele momento. Se ele pensou em algum momento que iria colocá-lo frente a frente com o Leo, ele pode esperar sentado.

Stephan me mandava mensagem sempre. Ele é uma pessoa atenciosa e muito carismática. Passei a segui-lo no Instagram e ele fez o mesmo com o meu. Me senti lisonjeada, mas Isaias me questionou quando viu ele como um dos meus seguidores.

-O Stephan me seguiu, porque eu o conheci no casamento. Nada tão íntimo ao ponto de chamá-lo de amigo. – Mentira, pois eu passei a receber e enviar mensagens para ele quase que diariamente.

-Mesmo assim, você poderia abrir uma brecha para uma entrevista. Ele é o primeiro no rank geral da Fórmula 1 deste ano.

-Ele mora em outro país e você sabe disso, Isaias. – Eu não conseguia mais chamá-lo por um apelido carinhoso.

-Eu sei. Mas, sei que ele vem sempre ao Brasil, e poderia me encaixar na agenda dele.

-E você acha que terei acesso a isso? – Falei sem paciência. – Não me peça para te ajudar, pois assim como é seu sonho ferrar o LJ, tenho certeza de que tentaria algo contra o Stephan também.

-Ele é diferente, pretinha. O homem é um piloto a muito tempo e coleciona títulos. Além de ser filho de um bilionário, jamais me colocaria na lista negra dele. – Você já está nela, idiota. Pensei. O nome dele já era de conhecimento dos dois.

Alguns dias depois, em uma conversa na clínica, soube de um apartamento mobiliado para alugar. Ele pertence ao irmão de um dos psicólogos da clínica que trabalho. O homem estava de mudança para o Canadá para um intercâmbio, e o lugar ficaria fechado até a sua volta, contudo o Dr. Simão conseguiu convencer o irmão a alugá-lo para mim a um baixo custo. Em troca, ficaria cuidando do gato que ele tem em casa. Fui lá para conhecer o felino, mas o bichinho ficou arisco comigo a princípio. Somente quando estava indo embora que o Félix aceitou vir no meu colo. Tinha ganhado na loteria, pois o apartamento era um luxo que eu nunca poderia pagar.

Entrelaçados - Nosso amor insanoOnde histórias criam vida. Descubra agora