■ 29 - Eu sou seu e você é minha ■

329 51 24
                                    

JEON JUNGKOOK  - Alguns meses depois

.

Terminava de resolver algumas questões pendentes no escritório, quando ouvi os barulhinhos irritados de Junghyun no carrinho, acabando de acordar.

O bebê havia dormido em meus braços minutos antes, e por isso pedi a Sn para colocar nosso filho no carrinho e deixá-lo comigo no escritório enquanto ela se ocupava na cozinha com minha mãe, Berenice e Vera.

Eu me levantei da cadeira para pegá-lo do carrinho e sorri todo bobo quando vi o garotinho espernear as perninhas fofas fazendo carinha de choro.

Ao notar minha presença, esticou os bracinhos para que eu o pegasse e os gritinhos se transformaram em uma lamúria de bebê ansioso.

    –– Oi, papai... - Peguei aquele pedacinho de gente com o maior cuidado do mundo.

Junghyun parou de reclamar instantaneamente quando eu o coloquei deitado sobre meu ombro.

Ele parecia uma bonequinho de tão lindo, vestida com um conjunto que imitava um terninho com bichinhos na estampa.

Andei com ele até a janela, coloquei um braço atrás de suas costas e o segurei com o outro, de forma que ele ficasse na vertical para observar melhor as coisas. Mostrei à Junghyun os cavalos no pasto verde, e seus olhinhos ficaram vidrados nos animais pastando. Fez barulhinhos com a boca e abanou os bracinhos, toda alegre.

Aos cinco meses de idade, minha bebê era forte e saudável, tão gordinha e fofa quanto uma bolinha. As bochechas eram gorduchas, o corpinho cheio de dobrinhas. Era o mascote da fazenda, paparicado até pelos peões quando eles o viam. E era também o clone mirim da minha mulher.

O garotinho não havia herdado quase nada da minha fisionomia, talvez as unhas dos pés.

Sua pele era semelhante a de Sn, os cabelos lisos e cheios, os olhos com o mesmo tom brilhante.

Eu definitivamente era o homem mais feliz da face da Terra.

   –– Viu filhão, o cavalo? Logo, logo você terá o seu... O que acha?

Sorri abertamente quando meu bebê deu pulinhos nos meus braços.

Ficamos ali por mais alguns instantes, Junghyun todo alegre vendo os cavalos e eu admirando a bela vista que era aquela fazenda e os animais. Eu amava tudo ali, cada pedacinho daquelas terras. Era relaxante demais acordar pela manhã ao lado de Sn, me levantar e caminhar até a janela para observar o pasto verde, as árvores espalhadas em todos os lugares.

O barulho dos pássaros cantando pela manhã era um espetáculo à parte.
Pela manhã era um espetáculo à parte. E quando eu descia, o cheiro de café recém passado despertava todos os meus sentidos.

Enchi os pulmões com o ar puro e decidi sair dali para ir até a cozinha em busca de um petisco e roubar um beijo da minha mulher.

Junghyun começou a reclamar nos meus braços enquanto andava com ele, então precisei mudar o percurso quando notei que sua fralda estava cheia.

Subi as escadas e segui até o quarto do bebê que ficava ao lado do meu e de Sn. Troquei sua fralda rapidamente, já havia pegado o jeito, e retornei para o andar de baixo.

Encontrei minha esposa arrumando a mesa para o almoço. Ela cantarolava baixinho enquanto colocava os pratos  sobre a mesa. Sorriu enquanto eu me aproximava com nosso filho nos braços, mas continuou o que estava fazendo. Eu firmei Junghyun em meu peito, e deslizei a mão livre pela cintura de Sn trazendo a para mim

O Melhor Amigo do meu Pai      -  Jeon Jungkook Onde histórias criam vida. Descubra agora