leonor era uma das maiores mcs do rio de janeiro, era apaixonada pelo que fazia , e recentemente foi considera a rainha do tanque , por ser a MC feminina com mais títulos naquela batalha , Léo conheceu a cultura através do seu irmão neo , depois de...
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Uma onda de luz bate contra o meu rosto, me fazendo acordar. Abro os olhos e vejo que a Léo ainda dorme ao meu lado. Dou um sorriso leve ao lembrar de tudo o que rolou ontem. Finalmente entendi. Entendi o porquê dela ser assim, tão fechada, e também que, mesmo que de um jeito diferente, ela realmente gosta de mim.
Me levanto devagar, evitando qualquer barulho, e fecho a cortina da janela. Ela odeia ser acordada, e a última coisa que eu queria era tirar aquele descanso tranquilo dela.
Visto minha bermuda, que estava largada em algum canto do quarto, e vou até o banheiro para um banho longo. Quando termino, pego uma roupa das minhas, que deixei no armário dela, já me acostumando com a ideia de ter um espaço ali.
Mas então, um brilho me chama atenção. É o celular da Léo piscando na mesa de cabeceira. Na primeira vez, ignoro. Mas a notificação pisca de novo. E outra. A curiosidade acaba vencendo, e eu me aproximo. Quando vejo o conteúdo das mensagens, sinto meu corpo inteiro ferver. O número não está salvo, mas o instinto já me diz de quem se trata. Mando o contato para o meu celular e pesquiso. E lá estava: o maldito ex dela.
O sangue lateja nas minhas têmporas, e a vontade de arremessar aquele celular contra a parede é quase irresistível. Olho para a Léo dormindo, tão tranquila, tão linda e vulnerável. Ela não faz ideia desse pesadelo voltando pra assombrar. Só de pensar em tudo que aquele cara fez com ela, minhas mãos querem o pescoço dele. Me seguro.
Respiro fundo, cada fôlego me levando para longe da raiva cega. Preciso de uns dez minutos só para me acalmar. Não vou resolver nada agindo por impulso. É aí que me lembro da senha que ela me deu, mesmo quando eu disse que não precisava. Nunca agradeci tanto Por ela ter insistido.
Desbloqueio o WhatsApp e começo a responder.
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Quando ele diz “pequenos descontroles”, meu aperto no celular quase o quebra. Aquele arrombado fala das agressões como se fossem um deslize qualquer. Luto contra a vontade de descer ali agora e colocar um fim nele. Largo o celular de volta na mesa, dou uma última olhada para Léo e saio do quarto como um furacão.
