۫ ּ ִ ۫ ˑ ֗ ִ 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 23 ּ ִ ۫ ˑ ֗ ִ

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 Esmerald Flame

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Esmerald Flame

Meus passos me levaram para fora daquela festa, enquanto eu completamente irritada, sem a menor vontade de ver nenhuma daquelas malditas fadas à minha frente por mais tempo. Elas não tinham limites, estavam loucas para me irritar, esperando que eu cometesse qualquer erro que fosse o suficiente para poderem me dar um pé na bunda. A verdade é que todas estavam furiosas porque, ao contrário delas, eu havia conseguido algo além de apenas uma aprovação e uma varinha idiota. 

A floresta começava a ficar cada vez mais densa enquanto eu me afastava, indo pelo caminho mais silencioso que eu pudesse encontrar até a cabana. Depois, talvez eu me arrependesse de não ter jantado ao lado de Babá, porém eu tinha certeza que se ficasse se quer mais um segundo lá, surtaria. Eles estavam testando minha paciência e eu não deixaria que conseguissem me levar ao limite, mesmo que o que eu mais quisesse, era assar cada uma delas. 

-- Hades...? – chamei, sabendo que ele estava em algum lugar em minha mente de uma forma que eu não era capaz de compreender. – Quer voltar a falar, por favor? – digo, já frustrada, sentindo meus dedos queimarem. – Maldição, me responda. 

Nada.

Era como se nunca houvesse existido e eu fosse uma louca desmiolada. Aquilo me fez bater os pés no chão e desejar matar o garoto seja onde ele estivesse, por me provocar e ainda piorar toda uma situação que já estava ruim o suficiente. Logo, Opála deu um rasante até pousar em meu ombro, provavelmente tendo ficado para trás na mesa de doces. 

-- Nunca confie em homens ou fadinhas, Opála. – o aviso saiu com um ar inquieto. – Somente em mim. 

O corvo pareceu assentir, mesmo que um pouco confuso enquanto eu finalmente avistava a cabana logo no fim da floresta, o silêncio me esperando. Mais ninguém apareceria por aquelas bandas já que estavam todos na festa, aproveitando aquela noite com a diversão que eu nunca sentiria neste lugar. 

Abri a porta e logo adentrei meu quarto, me jogando em minha cama e afundando meu rosto nas almofadas, desejando apenas que toda aquela euforia tivesse um fim. Suspirei contra o tecido, tentando acalmar meu coração que batia um pouco rápido demais. Minha mente repetindo o nome de Hades na voz de Primavera, de forma contínua e torturante, com seu cabeção rosado piscando. 

Ela era estúpida. Todas elas eram estúpidas.

Soltei um suspiro, me esforçando para me concentrar no silêncio, com a esperança de que minha cabeça parasse de me estressar com pensamentos que me levavam a loucura. Eu sabia que tinha de pensar nas coisas positivas, de nem tudo estava tão ruim e que Babá nem ao menos suspeitava sobre Adam. Entretanto, eu não podia mais confiar em nada disso, visto que Fay era uma idiota tagarela. 

Fechei meus olhos, meu corpo se encolhendo em uma bolinha no meio da pequena cama que ocupava quase todo o pequeno quarto. Meu desejo de desparecer crescendo dentro de mim e o fantasma dos questionamentos roçava seus lábios em meu ouvido, sussurrando tudo o que eu não queria escutar.

𝐑𝐎𝐓𝐓𝐄𝐍 𝐓𝐎 𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐑𝐄 - 𝙃𝙖𝙙𝙚𝙨 𝙚 𝙈𝙖𝙡𝙚́𝙫𝙤𝙡𝙖Onde histórias criam vida. Descubra agora