cinquenta e sete | eu te amo.

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Richard Ríos.

A camareira estava saindo quando cheguei até o quarto de Isabella, pedi silenciosamente para que ela deixasse a porta aberta pra mim e assim a mesma fez

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A camareira estava saindo quando cheguei até o quarto de Isabella, pedi silenciosamente para que ela deixasse a porta aberta pra mim e assim a mesma fez.

Quando adentro o espaço, me deparo com o guarda roupas vazio, as suas malas prontas e ela também. Estava linda, o cheiro do seu perfume toma conta do ambiente, ela me encara surpresa, quando percebe que estou ali.

Os olhos dela estavam molhados por lágrimas, o rosto um pouco avermelhado e meu coração despedaçado por ter que vê-la naquele estado, também por obviamente ser a razão disso.

──── O que são todas essas malas? Pra onde tá indo? — questiono, fechando a porta atrás de mim.

Ela não me responde e só então percebo a gravidade da situação em que Natália me enfiou. Isa evita ter contato visual comigo, se vira de costas e começa a recolher alguns pertences de cima da cômoda.

──── Fala comigo, por favor? — peço, me achegando para perto e abraçando seu corpo por trás.

Nunca me senti tão em paz nos braços de alguém, como me sinto nos dela.

──── Pode me responder por favor, pra onde pensa que tá indo? — questiono novamente, encostando meu queixo em seu ombro, respirando o cheiro pelo qual sou completamente apaixonado.

──── Pra qualquer lugar, desde que eu não tenha mais que olhar pra você. — sua voz falha quando diz, noto a mágoa estampada. Ela se desvencilha, se afastando de mim.

──── Isa..

──── Eu pensei que você fosse diferente.. Mas me enganei, de novo. Minhas expectativas sobre nós acabaram.

──── Não fala assim.. Eu não sei o que você viu, mas... não é nada disso que tá pensando. — me aproximo, e ela recua.

──── Bela forma de tentar explicar o óbvio, Richard. Não sou idiota e muito menos cega. — fecha as gavetas com força, fechando a última mala.

Meu coração se aperta, ela parece mesmo decidida. Mas não vou deixar, não posso deixá-la ir assim sem mais e nem menos.

──── Eu sei que.. parecia que estava rolando alguma coisa. Mas quero que saiba que não aconteceu nada, eu nem sabia que ela estava lá, só acordei e dei de cara com ela na minha cama. — meu tom de voz desesperado.

──── Ah claro, por que ela apareceu do nada na sua cama. Me poupe Richard, se me der licença, eu preciso ir. — ela enxuga as lágrimas do rosto violentamente.

──── Não.. você não sai daqui até me ouvir. — seguro seu braço delicadamente.

──── Richard, não temos nada pra conversar.

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