Capítulo 32

149 5 0
                                    

Lavei meu rosto e voltei pro quarto, a Guilia tinha ido pegar coisas pra comer, sentei na cama e fiquei olhando os dois idiotas falando mal do filme.
- Antes chorar assistindo Querido John, do que chorar vendo A lagoa azul, na sessão da tarde né Diego? - Perguntei.
- Sacanagem, eu não choro mais. - Disse e me encarou.
- Você chora assistindo A lagoa azul? - Pedro não parava de rir.
- Ah velho vão se fuder, eu não tenho culpa do casal ficar la perdido. - Diego tava nervoso. A Guilia entrou no quarto e percebeu o namorado nervoso.
- O que foi amor? - Perguntou a ele?
- A Luana, fica falando que eu choro vendo a lagoa azul, porra o filme é emocionante. - Disse.
- MEU DEEEEEEEEEEEUS! - A boca da Guilia se abriu em um O e no mesmo momento ela teve uma crises de risos que até saiu lágrima dos seus olhos.
- Até você?
Ficamos rindo do Diego por mais alguns minutos, depois decidimos assistir outro filme, o Pedro se encostou na parte maior da cama e eu sentei entre suas pernas, ele me abraçou pela cintura, a Guiu apagou a luz e começamos a assistir "E aí, comeu?", o filme era muito bom, me entalei algumas vezes rindo com a pipoca na boca, o Pedro não parava de conversar com o Diego.
- Porra, vocês não param de conversar mais que caralho em. - Reclamei.
- Ih nervosinha. - Pedro disse e se calou.
O filme acabou, dei tchau a minha amiga e ao Di e sair com o Pedro, entrei no carro e ele me levou em casa, parou o carro em frente a mesma.
- Semana que vem você vai almoçar la em casa né? - Perguntou.
- Não sei, os meus pais vem pra cá, semana santa né? Cadê meu ovo? Já comprou? - Perguntei.
- Quem foi que te falou que eu vou te dar? - Disse.
- Se você não me dar eu não te dou beijinho. - Ameacei.
- E se você não me dar beijinho eu não te dou nadinha. - Ameaçou.
- Meu papai me dá, ruim.. - Fiz bico.
- Seu papai da é? - Disse e puxou meu rosto pro dele. Inciamos um beijo lento e apaixonante e depois de alguns minutos paramos.
- Minhas aulas acabaram, só daqui a 2 meses agora. - Disse.
- Por causa da greve? - Perguntou.
- Sim, então tenho dois meses livres. - Comemorei.
- Então vamos viajar.
- Pra onde? - Perguntei.
- Surpresa, eu e o Diego já sabemos e isso é o que importa. - Disse.
- Ah Pedro, me conta vai. - Implorei.
- Não insiste, já falei que não vou contar. - Fingiu trancar a boca e jogar a chave fora.
- Pedro.. - Implorei.
- Não conto nada. - Continuou sem falar.
- Você é muito mal.. - Cruzei os braços.

A mudançaOnde histórias criam vida. Descubra agora