Capítulo 15

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Luana narrando:
Fiquei a tarde toda fazendo alguns exercícios e depois fui almoçar. Ouvi a campainha e logo fui atender, abrir a porte e era um rapaz com um buquê de rosas vermelhas na mão.
- Você é a Luana? - Perguntou o rapaz.
- Sim, sou eu! - Respondi sem entender.
- O Pedro pediu que te entregasse isto. - Disse me entregando o buquê de flores e logo saiu.
Fechei a porta e comecei a sorrir, não tinha bilhete, não tinha nada, fiquei sorrindo segurando aquele buquê enorme, depois de algum tempo fui até a cozinha e peguei um jarro, enchi de água e coloquei as rosas dentro, subi segurando o mesmo e coloquei no meu quarto. Mandei sms pra Guilia.
"AMIGA, O PEDRO ME MANDOU UM BUQUÊ DE ROSAS ENORME KK"
"SÉRIO? MEU DEUS QUE FOFURA, DA UMA CHANCE PRA ELE AMIGA!"
"DEPOIS A GENTE CONVERSA, JÁ VI QUE ESSE ASSUNTO VAI COMEÇAR A RENDER"
Continuei sorrindo atoa, sabia que ele estava em casa então me levantei, coloquei o sutiã e uma camiseta e desci. Sair de casa, tranquei a porta e fui andando até a casa dele, cheguei em mais ou menos 10 minutos, toquei o interfone e uma moça atendeu.
- O Pedro está? - Perguntei.
- Ta sim, quem quer falar com ele? - Disse.
- Diz que é a Luana, irmã do Diego. - Falei e ela falou que iria chamá-lo, avistei o mesmo vindo até o portão. Tava anciosa, não parava de mecher nas minhas mãos, esperei que ele abrisse o portão e entrei.
- Aconteceu alguma coisa? - Ele perguntou.
- Não, só queria agradecer pelo buquê pessoalmente. - Sorri e fiquei olhando pro mesmo, ele tava ainda mais bonito que o outro dia.
- Ah, então você gostou? - Ele perguntou com um sorriso de ponta a ponta.
- Tinha como não gostar? É perfeito e eu não sei o que falar. - Admiti e sorrir.
- Não precisa falar nada, você sabe o que fazer pra me deixar mais feliz ainda. - Disse e logo me puxou pela cintura fazendo com que meu corpo ficasse colado ao dele, sentir seu rosto próximo ao meu e fechei meus olhos quando comecei a sentir seus beijos pelo meu rosto, sorrir e logo sentir seus lábios encostarem aos meus, ele me levantou e fez com que eu me apoiasse sobre seus pés, levei uma das minhas mãos na sua nuca e sentir ele lentamente chupar meu lábio inferior e ir soltando o mesmo, logo nossos lábios estavam encaixados, começamos um beijo calmo, ele passou os braços por minha cintura e me levantou no mesmo instante, depois de alguns minutos ele começou a finalizar o beijo com alguns selinhos, abrir meus olhos e fiquei observando o sorriso do Pedro, ele passava um dos seus dedos ao redor dos meus lábios e me dava vários selinhos, ficar ali nos braços dele como se eu fosse a coisa mais frágil do mundo era aconchegante, era protetor e eu gostei. O beijo dele era melhor do que eu imaginava, seus lábios eram mais carnudos do que demonstrava ser. Ele sorriu.
- Pensei que eu nunca iria conseguir isso. - Admitiu.
- Pensei que eu nunca iria fazer isso. - Rir, ainda me segurando ele entrou em casa e fechou a porta, me levou até a sala de TV e a trancou.

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