Capítulo 75

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- Monstro é pouco, se não chegarmos antes não sobra nada. - Um dos meninos que estava sentado a mesa falou.
- Cala boca Rafael. - Disse com a boca cheia.
- Pedro, sua mãe te ensinou a comer e depois falar? - Perguntei.
- Você é chata em. - Disse e voltou a comer. Fiquei encostada no sofá esperando ele terminar de comer, olhei a hora e estava com tempo ainda minha aula começaria mais tarde. Por fim ele terminou de comer e foi escova os dentos, voltou alguns minutos depois enxugando a boca. - Vamos?
- Até que fim. - Levantei e sair, ele saiu logo atrás. Descemos e ele pegou meus livros e entelaçõu nossos dedos. - Vai passar o final de semana la em casa? - Perguntei.
- Iria ver meus pais amor, mais se você quiser eu vou. - Disse.
- Não, pode ir ver seus pais, na segunda a gente se ver então. - Disse e fiquei quieta.
- Você pode vim comigo, a minha mãe ta com saudades de você.
- Não amor, é aniversário da minha mãe e eu tenho que arrumar as coisas enquanto o Diego prende ela na rua. - Fiz bico.
- Então eu fico o dia com a minha mãe e meu pai, a noite eu levo eles e durmo com você la. - Disse e me deu um selinho. - Quer ir no meu trabalho? - Perguntou.
- Quero amor, não vou atrapalhar. - Perguntei.
- Quem manda lá sou eu rapaz. - Riu.
- Ah sim manda-chuva, bom saber que você está escravizando meu irmão. - Reclamei.
- Oh burrinha, aquilo la é meu e dele, tu acha que a gente fez a mesma faculdade por que? Pra abrir um negócio juntos né. - Disse.
- Até hoje eu não sei pra qual área vocês fizeram faculdade. - Disse.
- Engenharia civil. - Falou. - E você? Ta fazendo pra que? - Perguntou.
- Moda, foi o que a Guilia escolheu e eu adoro mexer com roupas, sapatos, tirar fotos, então eu aceitei numa boa. - Disse.
- Hm, não gostei desse negócio ai de fotos não. - Resmungou. - Minha namorada se exibindo pra esse povo? Nunca. - Disse.
- Olha amor. - Parei em frente ao outdoor. - Daqui uns dias minhas fotos vai ta espalhado por cada outdoor dessa cidade. - Disse e rir.
- Mais não vai mesmo. - Me puxou e voltamos a andar. Chegamos no seu trabalho e subimos, ele me mostrou todo o lugar, mostrou sua secretaria e aquela Fernanda trabalhava lá.
- Ta precisando demitir algumas pessoas em amor. - Disse olhando pra ela.
- Olha os ciumes dona Luana. - Riu e me levou a sua sala que era enorme, cheio de papel, me mostrou e explicou várias coisas e eu não entendi nada, fiquei olhando a cidade da janela dele, a sala era toda de vidro, adorei aquilo.
- Amei isso aqui. - Rir. - Quando eu me forma, minhas fotos vão ser aqui e meus desfiles também, assim tudo espelhado. - Disse.
- Ta sonhando demais não? - Perguntei.
- Não, to sendo humilde demais. - Rir. Ele me abraçou e me encheu de beijos, sentei na sua cadeira e fiquei mechendo nas coisas. - Se eu derramar café aqui o que você faz? - Perguntei.
- Te mato! - Disse.
- Nossa, me retirando da sua sala. - Rir.
- To brincando boba, mais não suja nada disso ai não, pelo amor de Deus. - Disse.

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