Capítulo 121

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Ela levantou-se e veio até a mim, sentou entre minhas pernas e eu abracei a mesma, ela ficou olhando a TV enquanto encostava a cabeça no meu peitoral, suas mãos não paravam de mecher no controle da televisão.
- Pedro. - Disse e eu olhei a mesma.
- Diga.
- Você ta bravo? - Perguntou e fechou os olhos.
- Tem como ficar bravo com você? - Sorrir e beijei o alto da sua cabeça. - Não to bravo meu amor, agora vai dormir. - Disse e comecei a fazer carinho na mesma.
- Pedro. - Disse novamente enquanto encostava seu corpo mais ao meu.
- Oi amor.
- Canta pra mim dormir? - Disse e eu comecei a cantar uma canção que ela insistia em dizer que era a sua canção de ninar, em poucos minutos ela já estava dormindo nos meus braços, era tão aconchegante ficar com ela ali, era como se eu tivesse um tesouro na minha mão, tesouro não, porque o que eu tinha ali entre meus braços era bem mais valioso do que isso. Levantei com a mesma no colo e a coloquei deitada na cama, voltei pra sala e terminei de comer, fui até a cozinha e lavei o que tinha sujado, fui deitar era 02:30 da manhã e ninguém tinha chegado ainda, fiquei deitado na cama passando lentamente as pontas do meu dedo pelo corpo da Lu, nada demais mais era bom sentir sua pele macia, acabei adormecendo depois de tanto pensar e acordei no outro dia o sol entrando pela janela do quarto, o dia tava mais lindo do que os outros, a Luana ainda dormia, parecia ta em um dos seus sonos profundos, fiquei olhando a praia enquanto esperava ela acordar, depois de meia hora ela começou a se movimentar pela cama, seus pés se movimentavam lentamente como um aviso de que ela tava acordando, seus braços estavam ao alto da sua cabeça e sua boca se mexia a cada movimento seu, ela coçou seus olhos e forçou pra abrir os mesmos, depois de tanto tentar ela acabou abrindo os mesmos e colocando a mão na boca pra bocejar, a primeira coisa que ela fez foi passar a mão ao lado que eu durmo pra ver se eu tava la, aproveitei e puxei a mesma pra ficar junto a mim, dei vários selinhos nela que sorriu sem graça e encostou seu rosto no meu pescoço.
- To com bafo de bolo. - Disse e riu. - Não escovei os dentes, que porquinha. - Seu voz parecia até uma melodia de tão meiga que era.
- Mais que porquinha você amor. - Disse. - Como você dorme sem escovar os dentes? Quero me divorciar. - Disse e apertei a mesma contra meu corpo.
- Você que me colocou pra dormir e agora ta reclamando? - Perguntou. - Então ta, não quero mais ser sua. - Ela fez bico e tentou sair do meu abraço.
- To brincando. - Disse e colei a mesma no meu corpo pra que não se soltasse. - Não imaginaria um mundo sem você. - Meus dedos passaram lentamente sobre suas bochechas e ela sorriu, logo começou a corar. Depois de alguns minutos abraçados ela levantou-se e foi até o banheiro, escovou os dentes e voltou pra cama, sentou do meu lado e fez perna de indiozinho.
- Agora falta você escovar. - Disse e suas mãos passaram lentamente pela minha barriga me fazendo arrepiar.

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