Capítulo 181

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- Porque? - Perguntei.
- Nós mulheres podemos ser traídas, uma, duas, três, quatro vezes e nos reerguemos, nos mostramos superiores, agora vocês homens só pensar em ser corno já arrepia até o cabelo daquele lugar. - Riu. - Além de tudo fica com fama de corno pra sempre, deixa eu pensar que tipo de corno você seria. - Disse e ficou me olhando pensativa.
- Eu vou te jogar pela janela se você abrir essa boca pra falar sobre ser corno. - Disse e fiquei nervoso.
- Olha, o machão ta nervoso. - Disse e começou a rir mais ainda. - Acho que você seria o corno chorão, porque né, atrás de todo machão tem um chorão. - Ela não parava de rir e eu fiquei olhando a mesma sério.
- Você ta muito idiota pro meu gosto. - Disse e encarei a mesma.
- Porque? - Perguntou. - Posso fazer nada por o comando ser meu. - Disse se gabando.
- Que comando é teu? - Perguntei. - Não, ai meu Deus, espera um pouco. - Disse e comecei a rir. - Você ta dizendo que você manda em mim? - Perguntei e entrei em uma crise de gargalhadas, sentei na cama e não parava de rir. - Nossa, você é mais palhaça do que eu imaginava.
- Que foi? Tu acha que quem manda aqui é você? - Perguntou e fez um "hahaha" debochado. - Me polpe viu querido, quem manda aqui sou eu. - Disse e se sentou, me deu um tapa no ombro. - Para de rir agora.
- Não da, você ta muito engraçada hoje. - Disse e fiquei rindo dela.
- Pedro Wernick, para de rir idiota. - Me deu um beliscão e eu coloquei a mão no mesmo lugar.
- Você não tomou vacina contra raiva esses dias não? - Perguntei e fiquei alisando o lugar do beliscão. - Imbecil, quando eu te morder não fica reclamando. - Comecei a imitar a voz dela: - Ai Pedro não faz isso, ai Pedro não faz assim, Pedro não faz aquilo. - Ela ficou me olhando com uma expressão de raiva.
- Eu não falo assim. - Disse e resmungou alguma coisa.
- Magina, sua voz consegue ser pior do que aquelas piriguetes que morava la onde nós morávamos. - Disse e fiquei aguardando o tapa que iria levar, não demorou nada e sentir as mãos dela me estapeando, graças a Deus só agarrou nos braços.
- Você me chamou de piriguete? - Perguntou e parecia que ela soltava fumaça de tanta raiva que sentia. - Você ta perdendo amor a sua vida seu acéfalo? Como você fala isso com sua mulher? - Tentei segurar as mãos dela mais era impossível. - PEDRO EU VOU TE MATAR, PARA DE RIR. - Eu entrei novamente em uma crise de risos, era muito engraçado ver a Luana nervosa.
- Amor, acalma. - Disse e segurei as mãos da mesma. - Eu não te chamei de piriguete, só disse que sua voz é enjoada. - Fiquei olhando a mesma.
- E você tem voz de viado. - Disse e mostrou a língua.
- Deve ser por isso que eu ando pegando teu melhor amigo as escondidas. - Disse e ela me olhou com uma expressão de "hã" no rosto. - Calma, to brincando. - Disse e soltei a mesma.
- Não quero mais falar com você. - Cruzou os braços e fez bico.
- Vem aqui minha neném dengosa. - Disse e rir.

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