Capítulo 115

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- Ei baixinha, o que é isso? - Pedro perguntou enquanto me virava pro mesmo.
- O Murilo, fingiu ter se afogado e quase me matou do coração. - Disse e enterrei meu rosto em seu peitoral.
- Não fica assim amor, eu to aqui amor. - Disse e me abraçou forte. - Murilo você é muito mal. - Ele disse num tom de voz sério.
- Sou mal? - Perguntou. - Vou ser mal da próxima vez que aquele Bernardo encostar nela e eu deixar ela lá com ele. - Disse e eu estremeci.
- Ele chegou perto dela de novo? - Pedro perguntou.
- Chegou e eu tirei, agora estou me retirando daqui.
- Não vai, desculpa. - Disse e me virei pro mesmo.
- Depois a gente se esbarra em casa. - Disse e saiu rápido da água.
- Ele vai ficar bravo. - Fiz bico.
- Não vai, daqui a pouco passa. - Pedro disse e me colocou sentada na prancha.
- De onde que surgiu essa prancha que eu não tinha visto? - Perguntei.
- Cheguei com ela amor, você tava não nervosa que não prestou atenção. - Disse e começou a puxar a prancha mais pro fundo, quando chegou em uma parte que meus pés não tocavam mais o chão ele parou.
- Eu vou me afogar aqui. - Disse e fiz perna de indiozinho em cima da prancha.
- Eu to aqui, acha que eu deixaria você se afogar? - Perguntou.
- Não. - Sorri pro mesmo e fiquei olhando a prancha dele, não entendi muito aqueles desenhos, mais tinha escrito: Aloha e em outra parte tinha escrito Luana, meu namorado é lindo. - pensei e sorrir. - Posso ficar em pé? - Perguntei.
- Pode ué. - Disse e me olhou, ele segurou a prancha e eu me apoiei na mesma ficando em pé, quase infarte quando aquilo balançou, mais não caiu, fiquei um tempo em pé e até dei tchauzinho pro Diego que tava mais distante um pouco ensinando a Guilia a surfar, fiquei em pé por mais alguns segundos e acabei caindo, o Pedro me segurou e deu risada, passei meus braços envolta do seu pescoço e prendi minhas pernas na sua cintura. - Ta com medo? - Perguntou.
- Um pouco. - Disse e ele me colocou sentada novamente na prancha.
- Não sei porque, eu to aqui. - Disse e mergulhou, fiquei esperando alguns minutos e ele voltou nadando até onde eu tava, deitei de buço na prancha e ele segurou a mesma, fechei meus olhos e fiquei mechendo na prancha, ele deu um beijo no meu bumbum e depois uma mordida.
- Ai amor. - Disse e passei a mão na mesma. Logo depois ele deu vários beijinhos na minha cintura e nas minhas costas. - Hum que delicia! . - Disse.
- Delicia é o que eu to beijando. - Disse e me deu uma mordida nas costas.
- Amor para de me morder por favor. - Disse.
- Desculpa oh intocável. - Falou e ficou me olhando.
- Sou uma dalite. - Disse e rir.
- O que é isso? - Perguntou.
- Aqueles povos que moram na índia e não podem conviver com outras pessoas, não podem chegar perto deles, são intocáveis, entendeu? - Disse e ele assentiu com a cabeça. - Então eu sou uma intocável. - Disse.
- Você é fresca. - Disse.
- Ignorante.
- Linda.
- Ogro.
- Princesa.
- Vida. - Disse e dei um selinho nele, ele me tirou de cima da prancha e ficou me segurando.

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