A mudança

Capítulo 183

Respirei fundo e fiquei ouvindo o som da sua risada, na verdade eu não estava com raiva, nem estressado, a voz e o riso dela me acalmava, só estava me fazendo de bolado e deixando ela alegre com aquilo.
- Você é muito ruim. - Disse num tom de felicidade.
- Luana, foda-se. - Disse e olhei a mesma. - Perdi porra, acabou oras. - Disse e cruzei os braços.
- Além de perdedor é nervosinho. - Disse e riu. - Será que você é broxa também? - Perguntou.
- Vou te da o broxa daqui a pouco. - Disse e mostrei novamente o dedo do meio pra ela. - Aqui pra você, agora vai, some, evapora. - Disse.
- Não saio, a casa é minha, se está incomodado levante seu rabo dai e arrume outra. - Disse e cruzou os braços.
- Acéfala. - Disse.
- Otário. - Mostrou a língua.
- Idiota.
- Palhaço.
- Ridícula.
- Perdedor.
- Linda. - Disse e sorrir.
- Príncipe. - Sorriu e sentou no meu colo.
- Vida. - Comecei a beijar o pescoço da mesma.
- Amor. - Disse e seu rosto de alegre foi pra uma felicidade extrema.
- O que foi amor? - Perguntei.
- Deixa eu fazer sua barba? - Perguntou.
- Ta muito grande é? - Perguntei passando a mão na mesma.
- Mais ou menos, é que eu tenho cera quente ai sabe e fica melhor. - Disse e sorriu.
- Cera quente? - Perguntei. - Mais nem no inferno que tu encosta com aquilo perto de mim. - Disse.
- Por favor amor. - Disse e fez um rostinho de anjo.
- Mais nem morto, só de gilete. - Disse.
- Amor. - Fez beicinho.
- Gilete princesa, gilete. - Disse e beijei a boca da mesma.
- Então depois eu posso maquiar você? - Perguntou.
- Ta bom Luana, pode. - Disse e a mesma pulou do meu colo, me puxou e fomos até o banheiro do nosso quarto, ela abaixou a tampa do vaso sanitário e me fez sentar no mesmo. - Ver o que você vai fazer comigo em. - Disse.
- Ta amor. - Disse e pegou o creme de barbear e o gilete, passou o creme no meu rosto até o mesmo espumar e ficou entre as minhas pernas, começou a passar a gilete no meu rosto e tirar minha barba, fiquei de olhos fechados e depois sentir ela passando a toalha no meu rosto. - Pronto amor. - Disse e eu abrir os olhos.
- Hum, que mulher exemplar essa. - Disse e me olhei no espelho.
- Senta de novo. - Disse e eu sentei, ela pegou a maleta de maquiagem e eu comecei a rir.
- Posso escolher a cor pelo menos? - Perguntei.
- Pode sim amor. - Disse e me deu uma maleta só de sombras, fiquei perdido em meio a tantas sombras com tantos brilhos.
- Não tem nada sem brilho aqui não? - Perguntei e comecei olhar as outras cores. - Negócio de gay. - Resmunguei e dei uma sombra redonda a mesma de cor azul claro.
- Não reclama. - Ela começou a passar uma base liquida no meu rosto e depois passou um pó compacto no mesmo, depois de meia hora só fazendo isso, ela começou a passar lápis, delineador e mascará pro cílios nos meus olhos, depois passou a sombra azul nos mesmos e depois de mais alguns minutos começou a passar um blush rosa, pegou um batom rosa e um brilho, passou os mesmos nos meus lábios e ficou me olhando. - Que lindo você amor. - Disse.