Capítulo 98

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Resolvi tomar um banho, tirei minha roupa e o Pedro ficou olhando, entrei no box e vi que o chuveiro estava no morno.
- Amor poe no quente pra mim. - Disse. Ele riu e foi até o chuveiro e colocou o mesmo no quente, comecei a me molhar e ele voltou a se encostar na parede, fiquei de costas pro mesmo e depois de alguns minutos percebi suas mãos pela minha barriga, ele me abraçou por trás, me levantando lentamente e colocando-me em cima dos seus pés, seus lábios encostaram-se lentamente na minha orelha e ele deu uma leve mordidinha, suas mãos percorriam lentamente o meu corpo sem se aproximar das minhas partes intimas e nem dos meus seios, ele me pegou pela cintura me virando pro mesmo, seus lábios se encontraram com os meus e nós iniciamos um beijo intenso e com vontade, minhas mãos pousaram-se na sua nuca e suas mãos apertavam com vontade a minha cintura, algumas vezes suas mãos desciam e subiam lentamente e apertavam minhas costas, nos beijamos por longos minutos e não passou disso, tomamos banho e depois nos enrolamos, eu fiquei esperando no banheiro enquanto ele iria pegar alguma coisa pra mim vestir, voltou depois de dois longos minutos com uma camisa branca sua que ficou abaixo da minha bunda e uma calcinha nova, vesti os mesmos e ajeitei o meu cabelo, saímos do banheiro e ele vestiu uma cueca, seu irmão estava deitado, eu me enrolei rápido e o Pedro deitou do meu lado, eu iria abraça-lo mais ouvi meu celular tocar, levantei e peguei o mesmo, era o número do Diego.
Início da ligação:
"FALA DI."
"A GUILIA." - Sua voz parecia nervosa e desesperada.
"O QUE TEM ELA?" - Perguntei já nervosa.
"ELA.. ELA TA SANGRANDO LU, VEM PRA CASA POR FAVOR."
Desliguei na mesma hora e levantei rapidamente, coloquei minha calça e sair desesperada até a porta, o Pedro colocou uma camisa e uma bermuda e desceu correndo, me segurou pelo braço.
- O que aconteceu? - Perguntou.
- A Guilia.. - Não conseguia falar direito. - A Guilia ta.. sangrando. - Disse.
- Como assim? - Perguntou.
- Não sei, a gente precisa ir vamos. - Disse saindo pro carro, entrei no mesmo e ele tirou da garagem dirigindo, eu estava nervosa quase tendo uma parada cardíaca e o Pedro segurava minha mão, liguei pro Diego e perguntei onde eles estavam, ele tinha ido pro hospital com ela e o Pedro foi diretamente pra la, entrei correndo e dei o nome dos dois, o Diego tava sentado na recepção de cabeça baixa, fui até o mesmo e sentei do seu lado.
- Como isso aconteceu? - Perguntei.
- Eu não sei direito, quando a gente terminou de assistir o filme ela foi a cozinha e se assustou com um bicho que estava la, dai começou a passar mal e a sangrar sem parar e eu só trouxe ela pra cá. - Seus olhos estavam cheios de lágrimas, o Pedro sentou do seu lado e o abraçou, era uma ligação tão grande eles dois, o Diego chorava e o Pedro apenas o abraçava como faria comigo ou com qualquer outra pessoa, pensei que com o Diego pudesse ser diferente.

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