Capítulo 180

81 3 0
                                    

Acordei no domingo mais tarde do que o normal, a Luana já tinha acordado e estava sentada na cama, fiquei olhando ela e depois ela virou e sorriu.
- Bom dia amor. - Disse e deitou a cabeça no meu peitoral.
- Bom dia pequenina. - Disse e abracei a mesma. - Dormiu bem? - Perguntei.
- Sim amor, sonhei com você. - Disse e ficou passando a mão na minha barriga.
- E como foi? - Perguntei e olhei a mesma de cima.
- Não sei, eu não me lembro. - Disse e sorriu.
- E como sabe que sonhou comigo?
- Acordei feliz. - Disse, eu quase morri de tanta alegria após ouvir aquilo.
- Oi perfeição, tomando conta da minha mulher hoje é? - Perguntei e ela riu.
- Não sou perfeita bebê, só que ficar perto de você me deixa assim. - Disse e sentou-se de frente pra mim, fazendo perninha de índio e ficou me olhando. - Amor, posso te perguntar uma coisa?
- Pode amor. - Disse e fiquei alisando a coxa da mesma e olhando seu rosto.
- Porque você me traiu? - Perguntou e ficou me olhando, eu realmente fiquei sem reação e sem resposta, fiquei encarando a mesma por algum tempo e ela ficou esperando alguma resposta.
- Porque eu era um muleque amor. - Disse e fiquei olhando seu rosto. - Eu me arrependo tanto disso e eu também estava fora de mim, eu estava bêbado e tenho certeza que se estivesse em sã consciência eu não teria feito nada daquilo, chego a ter nojo quando me lembro. - Disse.
- Ah, tudo bem. - Disse e me deu um selinho. - Eu já te perdoei porque sei que quando a gente aprende a amar de verdade perdoa até os piores erro da pessoa. - Disse.
- É por isso que eu amo você. - Alisei seu rosto. - Porque eu nunca iria encontrar outra pessoa capaz de conviver com meus erros. - Disse.
- E eu não iria achar uma pessoa que fosse capaz de me aturar e de muito menos aguentar minhas crises de ciumes apesar de está super controlada esses dias, né?! - Riu e eu rir junto confirmando que sim com a cabeça. - Porque eu acho que se fosse antigamente eu já tinha arrancando órgão por órgão do seu corpo. - Disse.
- Nossa, ainda bem que esse tempo já passou, pense aí amor, eu sem órgão. - Fiz cara de triste. - Você não viveria sem mim.
- Quem te garante que não? - Perguntou e cruzou os braços.
- Eu me garanto baixinha. - Disse e me levantei, deitei a mesma e fiquei por cima. - Me garanto muito e sei que não tem outro cara na sua vida. - Disse.
- É não tem outro cara mesmo não, tem outros caras. - Disse e eu fiquei encarando a mesma sério, quando abrir a boca pra falar ela me interrompeu. - Meu pai, o Diego, o Murilo e agora o Miguel, sem esquecer do Bob né, porque eu to morrendo de saudades dele. - Disse e começou a rir.
- Porra, idiota eu já tava pra voar no seu pescoço. - Disse e ela não parava de rir. - Para de rir Luana, não to vendo graça no que você me fez pensar.
- Hum seu danadinho, pensou que era corno em. - Riu e fez cara de debochada.
- Luana. - Disse sério.
- Vocês homens são inacreditáveis...

A mudançaOnde histórias criam vida. Descubra agora