Capítulo 95

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Luana narrando:
O Pedro me deixou em casa ao final da tarde, entrei e fui direto pro meu quarto, deitei e meu corpo estava exausto, tirei minhas sandálias com meus próprios pés, fechei meus olhos e logo tinha adormecido. Acordei algumas hora depois com uma mula em cima de mim, forcei a abrir meus olhos e pisquei algumas vezes, olhei pra enxergar alguém e vi um rosto próximo ao meu, sorrir e coloquei a mão na boca, logo após bocejei e fechei meus olhos novamente, quando abrir de vez vi que era o Pedro.
- Pensei que tinha morrido. - Disse.
- O que você ta fazendo aqui? - Perguntei.
- Nossa, se quiser eu vou embora. - Disse com um ar de ofendido.
- Não amor, eu só to perguntando porque você não avisou que vinha. - Disse.
- Nossa, não posso mais vim sem avisar? - A cada pergunta seu rosto mudava ficando mais ofendido ainda.
- Pedro fala logo o que você veio fazer aqui. - Disse e ele riu.
- Meus pais mandaram eu vim te buscar pra um jantar de comemoração pela chegada do meu irmão. - Disse e eu fiz uma cara de desgosto. - Da um desconto amor. - Disse e me deu um selinho.
- Ta amor, ta bom. - Levantei e fui pro banheiro deixando o mesmo sentado na cama, escovei meus dentes e tomei um banho um pouco demorado e bastante quente, sair depois de 30 minutos e eu fui procurar uma roupa, me sequei e coloquei uma legging preta e uma camiseta folgada de cor rosa por cima, calcei uma sandália rasteira e fiz uma maquiagem leve, arrumei meu cabelo e coloquei um pouco de perfume.
- Pronto amor. - Disse e fui até o Pedro.
- Nossa que gata. - Disse e mordeu os lábios. - Essa calça apertadinha te deixou muito bunduda. - Disse.
- Amor vamos logo. - Disse puxando o mesmo, falei com meus pais que iria jantar na casa do Pedro e expliquei o motivo, meu pai deu várias recomendações e disse pra me trazer assim que terminasse o jantar, fomos pro carro e o Pedro abriu a porta pra mim. - Olha como ele tá hoje. - Disse e entrei, coloquei o cinto e ele deu a volta entrando no banco do motorista e começou a dirigir.
- Hum como ela ta cheirosa. - Disse e sorriu.
- Amor. - Disse.
- Eu não fiz nada. - Disse, eu rir.
- Não seu bobo é outra coisa. - Disse. - Já falei o quanto teu sorriso é lindo? - Perguntei. - Já te contei que eu penso nele dia e noite? Assim como penso no dono desse sorriso. - Disse.
- Já falei que eu sou completamente louco por você? - Perguntou e logo sentir minhas bochechas vermelhas. - Já te disse que você é a mulher da minha vida? - Disse sem tirar os olhos da estrada.
- Já te disse que é covardia me deixar com vergonha e sem saber o que falar? - Disse fazendo o mesmo rir.
- Você fica perfeita assim, do mesmo jeito que fica perfeita acordando e indo dormir ou de qualquer outra forma. - Disse e parou o carro em frente a sua casa. - Eu amo você. - Agora ele me olhava nos olhos.
- Eu te amo mais. - Minhas mãos estavam no seu rosto e eu lhe dei vários selinhos, iriamos começar um beijo logo após o último selinho se seu adorável irmão não aparecesse e estragasse tudo.

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