Capítulo 107

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O Pedro tinha me enchido de capinhas, tinha uma de cada cor, tinha desenhos, tinha a que eu mais gostava que tinha meu nome e o nome dele, essa ele mandou fazer, não me acostumei nada com aquela celular, mais tinha que usar, comecei a baixar uns livros pelo celular mesmo quando Pedro me chamou no whats, fiquei conversando com ele e depois eu comecei a cochilar, avisei que iria dormir e que não era pra ele demorar na rua, adormeci as 23:30. Acordei no outro dia com o peso do Murilo em cima de mim.
- ACORDA GATA. - Disse puxando o edredom. - Férias, sol, curtição, praia, levanta anda. - Disse.
- Murilo não faz isso. - Disse e virei pro outro lado, ele se jogou com tudo em cima de mim.
- Vamos, arrumar malas, viajar, vamos anda. - Disse e puxou o edredom outra vez até que deixou o mesmo no chão.
- Nós vamos viajar hoje? - Perguntei.
- Sim, levanta pra arrumar as malas. - Disse.
- E suas coisas?
- Luana, eu já fui em casa e já voltei. - Disse e riu. Soltei um leve gemido de frustração, como os dias passaram rápidos assim? Ontem eu estudava, hoje eu estava de férias.
- Eu não quero acordar agora. - Disse enquanto o Murilo me empurrava para o banheiro. - Eu não comprei roupas como vou viajar? - Perguntei.
- Sua mãe comprou, não se preocupe minha querida. - Disse e riu.
- Eu não quero acordar. - Fiz bico e tentei da meia volta, ele me segurou.
- Porque você não quer? Você não tem querer. - Disse. - Eu to mandando, anda vai tomar banho e colocar uma roupa adequada para a ocasião. - Falou e foi pro quarto.
- Que ocasião? - Perguntei.
- A nossa viajem, é la que eu vou desencalhar minha querida. - Ouvi sua risada, tirei minha roupa e entrei embaixo do chuveiro quente, fiquei la relaxando.
- Você só não pode arrumar um marido e ficar por la. - Disse enquanto passava sabonete pelo meu corpo.
- Pode ficar com seu coração tranquilo, eu não vou te deixar, vai me aturar muito ainda. - Disse.
- Não saberia viver sem meu melhor amigo lindo. - Disse.
- E sem mim você saberia viver? - Pedro perguntou e eu sorri.
- Eu não existiria sem você. - Disse e me enrolei na toalha, fui até o quarto e fiquei na ponta dos pés dando um beijo no mesmo, ele me olhou e sorriu maliciosamente.
- Você fica bastante gostosa com essa toalha. - Disse e fechou a porta do quarto trancando a mesma.
- Para amor, abre essa porta. - Disse
- Você vai se vestir de porta aberta? - Perguntou. - Danadinha tava pensando outra coisa né. - Disse e começou a rir.
- Idiota. - Dei um tapa no mesmo e procurei uma roupa, como o avião é frio eu coloquei um short jeans e uma blusa rosa com a manga comprida, o Pedro tava levando um casaco pra mim, peguei meu edredom e levei o mesmo, fiz uma make leve e comecei a arrumar minha mala, a minha mãe tinha deixado várias roupas em cima da cama da Guilia.

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