Capítulo 70

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Soltei meu cabelo e joguei o mesmo pro lado, tinha uma loira parecida um pouco comigo na nossa mesa, ela não tirava os olhos do Pedro e então deduzi quem era, fiquei conversando com o Diego e o Pedro sentou do meu lado, suas mãos puxaram a minha cadeira pra mais perto da sua, olhei para o mesmo.
- Você é abusado em. - Disse. Ele não falou nada só ficou me olhando feito um bobo e alisando meu rosto, eu tava ficando sem graça e todos da mesa tava olhando. - Pedro, eu to ficando sem graça.
- Eu sei, suas bochechas estão vermelhas e isso não é blush. - Disse e sorriu. Isso me fez corar mais ainda.
- Então você poderia colaborar e não me deixar assim? - Pedi.
- Não posso não. - Continuou me olhando e me fazendo carinho, fiquei olhando pra ele e rindo, ele ria algumas vezes e me dava alguns selinhos, aquela loira não tirava os olhos de nós dois. - Seu cabelo ta maior e você nada de crescer né pirralha? - Disse.
- Eu cresci sim. - Fiz bico.
- Quantos centímetros? - Perguntou e riu. Virei e fiquei de frente pra rua, cruzei meus braços e ele se levantou. - Vem? - Estendeu sua mão e eu segurei a mesma, levantei e fui andando atrás dele.
- Onde nós vamos? - Perguntei.
- Uma pessoa precisa saber que nós voltamos. - Disse e parou de andar. - Nós voltamos? - Perguntou.
- Pra voltarmos precisaríamos acabar né? E eu acho que nosso relacionamento nunca teve um fim, foram apenas palavras que saíram desnecessariamente. - Sorri e voltamos a andar. Ele parou em frente a um prédio e nós subimos, ele tocou uma campainha e me abraçou. A senhora do avião abriu.
- Ah, meu Deus. - Ela sorriu feito uma boba e nos abraçou. - Eu sabia que isso iria acontecer, entrem. - Disse abrindo espaço pra nós entrarmos, entramos e nos sentamos no sofá, ele me abraçou e então ficamos conversando com ela, eu estava começando a ficar com sono então resolvemos ir embora. Fiquei praticamente me arrastando enquanto andávamos.
- Ta cansada? - Perguntou.
- Bastante. - Disse. Ele chamou um táxi e entramos, eu comecei a cochilar dentro do mesmo e ele me abraçou, chegamos e não era na minha casa. - Onde a gente ta? - Perguntei.
- Na minha casa, vem. - Disse e me pegou no colo. Ele subiu e me colocou na cama, deitou ao meu lado e ficou cantando uma música diferente.
- Isso por acaso é uma canção de nina? - Perguntei e quase não consegui abrir os olhos.
- Sim, é sua também, agora dorme. - Me deu um beijo na testa e cantou, eu acabei adormecendo segundos depois.

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