Capítulo 30

159 3 0
                                    

Depois de alguns minutos o Pedro voltou pro quarto, colocou uma camisa gola V branca e uma bermuda jeans.
- Vai sair? - Perguntei.
- Claro, hoje é dia de pegar muita gatinha. - Disse rindo.
- Ah que bom, o Arthur vai la em casa hoje. - Provoquei.
- Fazer o que? - Perguntou.
- Oxe, pegar a gatinha aqui né. - Rir.
- Hum.. - Ele se sentou na cama e começou a me cheirar. - Essa gatinha é só minha.
- Sou sua desde quando? - Perguntei.
- Desde sempre, agora cala a boca e vem aqui. - Disse e me puxou, deu vários cheiros no meu pescoço, me arrepiei. - Ta cheirosa em.
- Meu filho eu sou cheirosa ta? - Disse.
- Sou mais cheiroso que você, agora com licença a noite me esperar. - Disse e se levantou.
Fiquei olhando pra ele calada, cruzei meus braços, não conseguia acreditar que ele estava falando sério, ele começou a rir descontroladamente.
- Ta acreditando que eu vou sair? - Perguntou sem parar de rir.
- Idiota, imbecil, sem graça, palhaço, some vai. - Deitei de novo.
- Linda, perfeita, minha vida, meu dengo, pequena, princesa, bebê. - Não conseguia resistir quando ele me chamava assim.
- Não adianta, to brava com você.- Disse.
- Fica brava não baixinha, vamos sair com meu pai hoje. - Falou.
- E você só me avisa agora? Olha a roupa que eu to Pedro. - Sentei novamente.
- Não mandei você usar esse projeto de roupa. - Respondeu.
- Ah Pedro, poxa. - Fiz bico.
- Não faz bico. - Fechou os olhos.
- Oh amor.. - Fiz bico e fiquei em pé na cama em frente a ele.
- Já parou? - Perguntou abrindo os olhos, tava com bico ainda, ele me derrubou e ficou por cima, começou a me morder.
- Acho que em outra vida você era uma cachorrinho. - Ria sem parar.
- Por que? - Perguntou.
- Por que de cada coisa que você faz comigo, uma delas tem que ser uma mordida né. - Segurei seu rosto.
- Eu gosto de sentir seu corpo, seu gosto, seu cheiro. - Segurou a minha mão e beijou a mesma, logo parou e ficou sério. - O que foi isso? - Perguntou mostrando algumas marcas.
- Ah eu fico com marcas quando fico nervosa. - Levantei rápido e escondi o braço.
- Eu vou te perguntar novamente, o que foi isso? - Voltou a segurar meu braço.
- Eu já te respondi Pedro, são apenas marcas, vai sumir. - Rir e a minha risada saiu um pouco tremula.
Ele ficou me olhando sério. - Quando você resolver contar a verdade você me procura. - Saiu do quarto e desceu, desci logo atrás.
- Eu to falando a verdade. - Segurei seu braço.
- Não, você não ta falando a verdade. E sabe, eu odeio mentiras. - Tirou sua mão do meu braço e desceu.
- Pedro.. - Desci logo atrás. Ele foi pra garagem e entrou no carro.
- Entra! - Ordenou.
- Não vou entrar, não vou pra lugar nenhum e muito menos você. - Disse.
- ENTRA NO CARRO LUANA! - Sua voz era mais firme.
- Não quero.. - Continuei parada.
- Então fique ai. - Ele disse e arrastou com o carro. Fiquei sem reação olhando o carro sumir, sair de la e fui diretamente pra casa da Guilia, já entrei diretamente e subir pro quarto dela, ela tava com o Diego no maior amasso.

A mudançaOnde histórias criam vida. Descubra agora