Capítulo134

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Soltei meu cabelo e sair do quarto, o Pedro tinha tomado banho também e tava com uma camisa gola V branca e uma bermuda com estampa floral e seu perfume tava toltamente exagerado, queria perguntar se ele iria sair mais fingi que não o vi e fui pra sala, sentei no sofá e fiquei assistindo algumas coisas, meu pai sentou comigo e me deu uma colher e logo me mostrou uma panela com brigadeiro dentro.
- O senhor que fez? - Perguntei assustada e rir.
- Claro, eu sou um mestre na cozinha. - Disse e começou a comer.
- Sim pai, quase colocou fogo na casa quando foi fazer um ovo imagine o mestre né. - Revirei meus olhos enquanto falava e comecei a comer, estava realmente bom.
- Filha. - Disse e me olhou.
- Fala paizinho. - Disse e peguei mais um pouco do brigadeiro.
- Eu sei que nunca falei dessas coisas com você.. - Disse e se engasgou um pouco. - Você ta muito nova ainda pra cometer aqueles atos sabe.
- Quais atos? - Perguntei.
- Assim, você ta muito nova pra dar um passo adiante sabe. - Disse e me olhou.
- Ah, perder a virgindade pai? - Perguntei e rir.
- Isso. - Ele pareceu aliviado quando facilitei as coisas pra ele.
- Eu não sou mais virgem pai. - Dei risada e dessa vez ele se engasgou de verdade.
- Co-como assim? - Ele perguntou depois de ter gaguejado.
- Pai eu dormir no mesmo quarto que o Pedro e o senhor acha que eu apenas dormir com ele? De deitar e cada um ir pro seu canto? - Perguntei.
- Pelo menos eu pensava isso. - Ele tava vermelho.
- Oh pai se acalma ta, o senhor pensou errado ué, ele era meu namorado, não iria apenas ficar nos beijos e abraços. - Disse.
- Você só tem 17 anos Luana. - Agora ele gritava.
- E desde quando idade interferi em alguma coisa? Eu não iria morrer virgem, iria perder a qualquer momento. - Disse e comi outro pouco, eu estava tranquila. - E outra, o senhor deveria agradecer a Deus por ter sido com alguém que eu amo.
- COMO VOCÊ FALA ISSO NESSA TRANQUILIDADE? - Ele gritava e a panela já tinha voado do seu colo, todos da casa estavam vindo pra sala ver o que estava acontecendo, até o Pedro que estava la fora mais o Diego. - EU VOU MATAR AQUELE TEU NAMORADINHO, CADÊ ELE? - Disse e começou a procurar.
- Pai, pelo amor de Deus para com isso, é apenas uma coisa normal. - Disse e me levantei.
- Minha menina não é mais virgem e você fala que é normal? - Ele deu um riso irônico.
- Se acalma, ela não fez por mal ué, ela iria ter que fazer a qualquer hora. - Minha mãe disse tentando acalmar o mesmo. O Pedro se aproximou já sabendo do que se tratava e ficou por trás, quase me afastei mais não era o momento pra isso.
- Eu amo a sua filha. - Disse.
- Você ama o que ela te deu seu safado. - Meu pai disse e avançou pra quebrar a cara do Pedro, o Diego segurou ele e ficou na sua frente.

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