Capítulo 43

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Depois de chegarmos a sua casa, ele me amostrou as roupas que tinha comprado, as sandálias, comprou praticamente outro guarda-roupa pra mim, acabei dormindo na sua casa novamente, acordei no outro dia umas 10:30, fiquei sentada na cama até que lembrei dos meus pais.
- Amor. - Tentei acordar o Pedro, tentativa em vão. Levantei, escovei meus dentes e tomei um banho rápido, voltei pro quarto, peguei uma roupa que ele tinha buscado no outro dia, vesti, arrumei meu cabelo, subi na cama e fiquei pulando, contei até 10 e por fim ele acordou.
- Porra amor mais tu é chata em. - Disse sem abrir os olhos.
- Eu tenho que ir buscar meus pais no aeroporto, em outra cidade, daqui a 30 minutos e você está dormindo. - Sentei na cama olhando ele.
- Agora? - Ele se sentou.
- Sim, agora vai levanta. - Disse empurrando ele da cama.
Ele se levantou, tomou banho e escovou os dentes, colocou uma camisa gola V e uma bermuda florida, descemo, comi um cacho de uvas e saímos, passamos na minha casa e pegamos o Diego. O Pedro estava nervoso.
- O que foi? - Perguntei.
- Você parece ser filha de papai, vai que ele não goste de mim. - Disse sem tirar os olhos da estrada.
- Calma, meu coroa é de boa. - Diego disse.
- É amor, relaxa, meu pai é legal. - Rir.
Chegamos no aeroporto iria da 11:00 horas, fui até o balcão e pedi informação, fui até o desembarque e por fim o avião estava atrasada, fiquei abraçada com o Pedro. Então, meus pais moravam em outro país, eles se chama Daniel e Larissa, então já podem entender o por que do nome, Luana e Diego, ficamos esperando praticamente quase 1 hora de relógio, até que vi uma mini forma surgir no meio daquela multidão, a minha mãe não tinha mudado nada, eu estava abraçada com o Pedro, procurei meu pai e ele estava la, parado ao lado dela com os braços abertos, soltei o Pedro, a multidão já tinha se desfeito, sair correndo em direção ao mesmo e pulei no seu colo, abracei meu pai com toda a força que eu tinha, eu sentia saudades daquele abraço, sabe aqueles abraços super protetor, aqueles que te protegem até de um vento, então, era aquele abraço que ele tinha, eu o apertava conforme sentia meus olhos encherem de lágrimas, meu pai era alto, moreno, um coroa bonito, a minha mãe era baixa, loira, olhos azuis bem fortes e um corpo de dar inveja a qualquer adolescente, depois de alguns minutos soltei meu pai, abracei a minha mãe e o abraço dela era totalmente diferente do dele, o abraço dela é aquele, pode se machucar, mais tenha a certeza que a dor que você sentir eu vou tomar pra mim, eu amava os meus pais mais que tudo, por fim soltei-a, o Diego e o Pedro se aproximou, fui até o Pedro e segurei a mão do mesmo, meu pai abaixou os olhos e olhos nossas mãos, minha mãe fez o mesmo movimento com os olhos, a minha mãe já sabia do Pedro, portanto ela sorriu, meu pai ficou quieto.
- Mãe, pai, esse aqui é o mo.. Ops, o Pedro. - Rir.
- Oi Pedro. - Minha mãe disse cumprimentando o mesmo.
- Olá rapaz. - Meu pai segurou a mão do mesmo.

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