A mudança

Capítulo 47

Começaram uma discussão entre os 3, abri a porta do carro do Pedro e fiquei sentada la, depois de tanto discuti resolveram ir jantar na outra cidade, minha mãe e meu pai foram no carro do Diego, levantei enquanto o Pedro vinha, dei a volta e entrei no banco do passageiro, ele entrou, fechou tudo e ligou o ar, deu a partida, fiquei calada ouvindo a música: "A Thousand Years".
- Você quer me deixar surdo né? - Disse, colocando em uma música eletrônica.
- Eu queria ouvir aquela música. - Fiz bico.
- Não quer não. - Disse.
- Você ta chato. - Cruzei os braços. Ele colocou na música que eu estava ouvindo e riu, uma das suas mãos veio parar na minha perna, ficou alisando a mesma, subindo até a ponta do vestido e descendo, dava leves apertões e as vezes me olhava, sorria mostrando todos aqueles dentes perfeitos. O Diego fez sinal pra ele encostar o carro, o Pedro parou numa estrada e ele encostou ao lado, falou que iriam dar uma passada em algum lugar pra gente esperar em frente ao restaurante ou aqui mesmo, o Pedro acenou com a cabeça e fechou o vidro novamente, sem perceber sentir sua mão na minha nuca me puxando pro mesmo, seus lábios se encontraram com os meus e iniciamos um beijo lento, sua mão percorria todo o meu corpo me apertando, meu lábios mordia a parte inferior do seu lábio e ele parecia gostar, suas mãos estavam em minhas costas descendo até a minha cintura, passei pro se colo sentando de frente pro mesmo, sua boca estava sobre meu pescoço, ele deu leve mordidas no mesmo até que ouvimos uma buzina, passei rápido pro meu banco e me ajeitei, era o Diego, seguimos o carro, minha respiração tava irregular, chegamos ao restaurante, desci e fui até a minha mãe, fiquei esperando o Pedro enquanto o resto do povo foi escolher uma mesa, ele veio em minha direção com um sorriso safado.
- O que foi? - Perguntei.
- Você ta uma tentação com essa roupa. - Disse.
- Para amor. - Minhas bochechas sempre me entregando e eu corando.
- E fica linda assim com vergonha. - Disse e me puxou.
- Para amor, já falei. - Rir sem graça.
Entramos e fomos até o pessoal, ele puxou a cadeira pra que eu me sentasse e logo se sentou ao meu lado, pegamos um cardápio e ficamos olhando.
- Você vai querer o que? - Perguntou.
- Eu vou querer lasanha de frango, ha ha. - Rir.
- Eu vou querer o mesmo que ela. - Disse. Meus pais e o casalzinho fizeram o pedido deles.
- Pra beber? - O garçom perguntou.
- Vinho, e pra elas duas traz refrigerante. - O Pedro disse.
- Ei, eu queria beber também. - Fiz bico.
- Mais não vai, nenhuma das duas. - Meu pai falou.
O Pedro alisava a minha perna por baixo da mesa que me fazia rir as vezes e deixar meu pai desconfiado, minha cadeira tava colada com a dele, então coloquei minhas pernas quase em cima da suas, ele apertava as mesmas com vontade, dava leves arranhões, depois de alguns minutos a comida chegou, comecei a comer e a conversar com a minha mãe e a Guilia, os meninos ficaram conversando, não comi quase nada e o Pedro me obrigou a comer o resto.