A mudança

Capítulo 124

- Ah não magina né, só tava gritando o nome da Luana la na praia pagando maior mico. - Disse e todos riram.
- Olha como é bom saber das coisas. - Falei e olhei pro Pedro.
- É mentira amor, eu não bebi tanto assim. - Ele sentou num banco perto do balcão e ficou comendo pão e presunto com nescau.
- Me da seu nescau amor. - Disse e olhei pro mesmo, ele me deu o copo e eu tomei um pouco e devolvi, ele comeu e logo encheu outro copo pra comer com bolo, ficamos ali conversando e quando eu olhei a hora percebi que iria dar quase 14:30 e eles estavam tomando café, desci do balcão e fui pra fora da casa, a praia hoje tava movimentada então preferi ficar na saída da cozinha onde tinha menos gente, coloquei minha canga no chão e deitei de buço pra tomar sol, fechei meus olhos e acabei cochilando, se o Pedro não me chamasse eu iria virar um camarão, levantei e fui até a piscina onde todos estavam, deitei no sofá box que tinha la e fiquei olhando os homens jogando vôlei e a Guilia tomando sol, minha mãe tinha ido passear com a mãe do Pedro, peguei meu celular e fiquei ouvindo música, depois de alguns minutos sentir alguém tirar meu fone e me pegar no colo, olhei e era o idiota do meu namorado.
- O que você vai fazer? - Perguntei.
- Advinha. - Disse se aproximando da piscina.
- Amor não faz isso por favor. - Implorei enquanto ele chegava na beirada da piscina, comecei a espernear e implorar pra ele não me jogar.
- Fala que me ama.
- Eu amo você Pedro. - Disse.
- Fala que não vive sem mim.
- Eu não vivo sem você.
- Agora fala que eu sou o amor da minha vida e que eu sou o homem mais lindo desse mundo. - Ele ria enquanto falava.
- Você é o amor da minha vida e é o homem mais lindo desse mundo. - Disse.
- Já sabia disso. - Ele disse e me jogou na piscina, cair de bunda na piscina e subi rapidamente, ele ria sem parar e todos em volta também, minha bunda tava ardendo e como eu era branquinha ela deveria ta totalmente vermelha, fiquei olhando pra ele enquanto ele ria e comecei a respirar fundo pra não sair dali e matar aquele garoto, ele iria me pagar, eu não sei como mais iria. Fiquei alguns minutos esperando a dor da minha bunda passar e sair da piscina, peguei uma toalha que tinha na beirada da mesma e me enrolei, passei direto e fui procurar a minha mãe, ela não tinha chegado mais a moça que cuidava da casa tava la e por minha sorte falava português, fui até a mesma e perguntei se ela tinha alguma pomada ou gelo pra poder por na minha bunda, ela pediu pra ver e eu amostrei a mesma.
- Isso foi só uma queda na piscina? - Perguntou.
- É pra senhora ver. - Disse, ela começou a passar uma pomada na mesma e eu estremeci com seu toque, aquilo tava doendo muito. - Vai com calma, ta ardendo. - Reclamei e vi o Pedro entrar na cozinha.
- O que foi isso? - Perguntou, fiquei calada e não olhei pro mesmo, ela terminou de passar e disse pra mim ficar deitada de buço até a dor passar e a vermelhidão também, ela pegou um colchão de solteiro e colocou na sala.