Capítulo 97

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Terminamos de jantar e eu levei a louça até a maquina e deixei a mesma la secando, voltei pra sala e sentei no colo do Pedro que estava encostado na poltrona olhando pra cima, suas mãos começaram a alisar meu cabelo e ele me deu um cheiro.
- Hum que cheiro de sabonete da boticário. - Disse e sorriu.
- Acho que foi um sabonete que eu peguei do meu namorado sabe. - Rir.
- Vai dormir aqui hoje? - Perguntou.
- Acho que é melhor né? - Olhei a hora. - Amanhã explico a meu pai, mais preciso acordar cedo, o bom é que a casa da sua mãe é perto do centro. - Disse. - E porque nós não vamos dormir na sua casa? - Perguntei.
- Porque minha mãe quer que eu durma aqui por causa do Felipe. - Disse. - E tem um pequeno problema. - Ele disse.
- Qual amor?
- Vamos ter que dormir no mesmo quarto que ele. - Disse e ficou me olhando. - O quarto de hospedes está imundo.
- Então acho melhor você me levar pra casa. - Disse.
- Não amor, ele não vai fazer nada. - Disse e me deu um selinho, inciamos um beijo calmo e depois intenso e ficamos nos beijando por alguns minutos, paramos com um selinho e eu fui levar a taça de vinho que estava na mão dele até a pia, me esbarrei com seu irmão na cozinha mais fingi não vê-lo.
- Agora eu entendo o porque do meu irmão ta gamado em você. - Disse e seus olhos percorrem todo o meu corpo, tratei de sair rapidamente dali e ir pro quarto onde o Pedro já estava, entrei rápido e fechei a porta.
- O que foi amor? - O Pedro perguntou quando viu meu desespero.
- Seu irmão, falou uma coisa estranha na cozinha. - Disse e me sentei.
- Tipo?
- Disse que agora sabe o motivo de você está tão gamado em mim e seus olhos percorreu todo o meu corpo. - Disse.
- COMO É QUE É? - Perguntou com a voz alterada. - O MEU IRMÃO FALOU ISSO? - Ele tava furioso, sua respiração era ofegante e ele tentava se controlar. - PORRA, O QUE ELE TA PENSANDO? QUE ISSO É UM JOGUINHO QUE ELE PODE CHEGAR MEXER COM VOCÊ E EU NÃO FAZER NADA COMO ANTES? - Agora ele falava em um tom de voz mais alto.
- Amor calma. - Disse já assustada. - Não faz nada, ele é seu irmão. - Disse.
- ELE É MEU IRMÃO? - Seus olhos eram os mais frios possíveis. - ELE NÃO PENSOU NISSO QUANDO FALOU ISSO COM VOCÊ E QUANDO PASSOU O JANTAR TE OLHANDO. - Disse e logo depois seu irmão entrou no quarto.
- O que ta pegando mano? - Perguntou se sentando na sua cama.
- Nada, só um infeliz dando em cima do que me pertence. - O Pedro disse sem olhar no seu rosto.
- Nossa, quem foi o filho da puta que fez isso? - Perguntou na maior cara de pau. - Esse daí merece um soco na cara. - Disse. E se eu fosse ele preferia não ter falo isso, na mesma hora as mãos do Pedro estavam fechados em punhos pronto pra acertar o rosto do seu irmão quando eu levantei.
- Vamos tomar banho. - Disse empurrando o mesmo pro banheiro. Ele caminho até o mesmo sem dificuldade e eu tranquei a porta, desci a tampa do vaso sanitário e sentei no mesmo, ele se encostou na parede e começou a respirar fundo, suas mãos continuavam fechadas em punho.

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