Onde Júlia consegue um estágio na Supernova, mas um certo japa tatuado se torna seu maior desafio.
"De canto, não quero destacar, ganho que cê já ficou na minha. Mas um moleque bom como eu, é muito bom de ler entrelinhas"
Julia Kaminari era uma garo...
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Os dias passavam, e as coisas continuavam estranhas entre mim e a minha Maria. O clima na gravadora parecia um campo minado, e eu mal sabia por onde começar a resolver tudo. Por outro lado, meu perfil nas redes sociais crescia cada vez mais. Cada foto ou vídeo novo rendia uma enxurrada de curtidas, comentários e compartilhamentos. Era incrível ver tanto apoio, ganhei vários fc e muito mais marcas começaram a querer me patrocinar, mas os haters vinham no pacote, especialmente quando se tratava de minha relação com os meninos, principalmente com Ghard, com qual eu vivia postando coisas juntos.
Enquanto isso, Karla continuava plantando sementes de discórdia. Ela fazia comentários sutis, olhares calculados e a forma como grudou na Madu depois da viagem só aumentava distância entre mim e a minha melhor amiga. Uma tarde, durante um ensaio, eu vi Karla e Madu conversando em um canto. Pela expressão de Maria, sabia que algo estava errado.
— Júlia, posso falar com você? — Madu chamou, depois que Karla saiu sorrindo como se fosse a melhor amiga do mundo.
A conversa foi tensa, com Madu me questionando novamente sobre coisas que Karla havia dito, mas dessa vez estava claro que ela estava confusa, dividida entre acreditar na amiga que sempre esteve ao seu lado e as mentiras que Karla estava espalhando, essa Karla tem oq?5 anos?Mas eu ja estava cansada, da onde ela tinha tanta moral pra falar e todo mundo acreditar?
—Olha Maria Eduarda Sulivan, acredita no que quiser tá, pra mim chega de ficar me explicando se vc já escolheu seu lado.- Sai magoada e voltei a trabalhar, precisava por um ponto final nisso.
Depois do ensaio, resolvi que não podia mais ficar calada. Esperei até encontrar Karla sozinha na sala de dança.
— Tá gostando do que tá fazendo? — eu perguntei, cruzando os braços. — Não sei do que você tá falando, Júlia — ela respondeu, fingindo inocência. — Não brinca de sonsa comigo, Karla. Eu sei muito bem que você tá armando pra mim com a Madu.
Ela tentou rir, mas seus olhos entregaram o nervosismo.
— Ah, por favor. Você tá sendo dramática. Se tem alguém afastando a Madu, esse alguém é você mesma. Sempre ocupada com o Ghard, com a fama... Nem parece que se importa com ela.
Eu respirei fundo para não explodir, mas a raiva estava me consumindo.
— Isso é o que você quer que todos pensem, né? Que eu sou a culpada. Mas não vai funcionar. Uma hora a verdade vai aparecer, e saiba q mexeu cmg eu vou fazer da sua vida um inferno-Karla pareceu se assustar mas mantéu a pose— Seja bem vinda ao cáus que vc mesma criou.vadia.
Karla revirou os olhos e saiu da sala sem dizer mais nada. Mas eu sabia que tinha começado a abalar a fachada dela.
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Depois do confronto, desabafei com Ghard. Ele estava sempre ao meu lado, ouvindo minhas paranoias e me dando força.
— Karla é boa nisso, sabe? Manipular. Mas eu acredito em você, Júlia. Sempre vou acreditar — ele disse, me encarando profundamente.—Sempre senti um arzinho de cobra vindo da parte dela, acho que ela se aproveita muito da fama do Veigh tbm, mas ele é tão suave com td mundo q nem percebe.
