Capitulo 27-Se acha que ela é santa? ce achou errado

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AVISOOOOOS!!!
Esse capítulo contém conteúdo +18, sei que tem gente que não gosta então caso n queira ler pule o capítulo pfvr!
Segundo, eu não sou boa escrevendo isso kkkkkkkkkk mas tentei fazer o melhor pra vcs entt espero q fique bom skskmsmsmsmsmm
não esqueçam da estrelinha!!!
E OBSERVAÇÃO:Lancei uma fic da Madu e do Veigh que vai se passar nesse msm universo aqui, então deem uma passadinha lá pfvr, se chama Veigh-Figura pública.
bjinho doce e boa leitura divaaaas💋💋🙂‍↕️

bjinho doce e boa leitura divaaaas💋💋🙂‍↕️

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POV Júlia Kaminari

Eu ainda estava processando tudo enquanto entrávamos no carro. As luzes da festa ficavam para trás, e, pela primeira vez naquela noite, senti que o mundo ao meu redor estava desacelerando. Só que dentro de mim, tudo era uma montanha-russa: nervosismo, ansiedade, e uma pontada quase assustadora de expectativa.

Ghard ligou o motor, e o ronco potente me trouxe de volta à realidade. Eu observei enquanto ele ajustava os espelhos e colocava as mãos firmes no volante. Era quase hipnótico a forma como ele fazia tudo parecer tão natural, tão no controle. Mas bastaram alguns segundos na estrada para perceber que o controle dele vinha com uma pitada de loucura.

— Você dirige carro igual dirige moto, é isso? — perguntei, agarrando o apoio da porta quando ele fez uma curva um pouco fechada demais.

Ele sorriu de lado, aquele sorriso que tinha o dom de me deixar sem palavras. — Relaxa, pequena. Eu sou bom no que faço.

— Isso não me tranquiliza, sabia? — resmunguei, tentando ignorar o frio na barriga.

Ele riu, aquele som grave e rouco que parecia sempre encontrar um jeito de me desmontar. — Se eu conseguisse dirigir devagar, ia ser outra pessoa. E você não quer isso, quer?

Eu revirei os olhos, mas não consegui conter o sorriso. Ele estava certo. Por mais que às vezes quisesse matá-lo por essas coisas, era exatamente essa intensidade dele que me fazia querer ficar.

A conversa foi ficando mais leve enquanto cruzávamos a cidade. Eu olhava pela janela, tentando me acalmar, mas era difícil ignorar a presença dele tão perto. De vez em quando, ele me lançava olhares rápidos, e cada vez que nossos olhos se encontravam, era como se o ar no carro ficasse mais denso.

E então aconteceu. Ele colocou uma mão no meu joelho, os dedos longos subindo um pouco pela minha coxa. Era um gesto casual, quase como se ele nem tivesse pensado, mas a reação no meu corpo foi tudo menos casual. Meu coração disparou, e eu senti meu rosto queimar.

Ele percebeu. Claro que percebeu. O sorriso que ele lançou me dizia que ele sabia exatamente o efeito que tinha em mim.

— Tá nervosa? — perguntou, a voz baixa e provocante.

— Não, claro que não, — menti, desviando o olhar para a janela. Mas o toque da mão dele continuava ali, como um lembrete impossível de ignorar.

— Você é péssima mentirosa, sabia? — Ele apertou levemente minha coxa, e meu estômago deu um salto.

Ghard - Entrelinhas Onde histórias criam vida. Descubra agora