Onde Júlia consegue um estágio na Supernova, mas um certo japa tatuado se torna seu maior desafio.
"De canto, não quero destacar, ganho que cê já ficou na minha. Mas um moleque bom como eu, é muito bom de ler entrelinhas"
Julia Kaminari era uma garo...
AVISOOOOOS!!! Esse capítulo contém conteúdo +18, sei que tem gente que não gosta então caso n queira ler pule o capítulo pfvr! Segundo, eu não sou boa escrevendo isso kkkkkkkkkk mas tentei fazer o melhor pra vcs entt espero q fique bom skskmsmsmsmsmm não esqueçam da estrelinha!!! E OBSERVAÇÃO:Lancei uma fic da Madu e do Veigh que vai se passar nesse msm universo aqui, então deem uma passadinha lá pfvr, se chama Veigh-Figura pública. bjinho doce e boa leitura divaaaas💋💋🙂↕️
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POV Júlia Kaminari
Eu ainda estava processando tudo enquanto entrávamos no carro. As luzes da festa ficavam para trás, e, pela primeira vez naquela noite, senti que o mundo ao meu redor estava desacelerando. Só que dentro de mim, tudo era uma montanha-russa: nervosismo, ansiedade, e uma pontada quase assustadora de expectativa.
Ghard ligou o motor, e o ronco potente me trouxe de volta à realidade. Eu observei enquanto ele ajustava os espelhos e colocava as mãos firmes no volante. Era quase hipnótico a forma como ele fazia tudo parecer tão natural, tão no controle. Mas bastaram alguns segundos na estrada para perceber que o controle dele vinha com uma pitada de loucura.
— Você dirige carro igual dirige moto, é isso? — perguntei, agarrando o apoio da porta quando ele fez uma curva um pouco fechada demais.
Ele sorriu de lado, aquele sorriso que tinha o dom de me deixar sem palavras. — Relaxa, pequena. Eu sou bom no que faço.
— Isso não me tranquiliza, sabia? — resmunguei, tentando ignorar o frio na barriga.
Ele riu, aquele som grave e rouco que parecia sempre encontrar um jeito de me desmontar. — Se eu conseguisse dirigir devagar, ia ser outra pessoa. E você não quer isso, quer?
Eu revirei os olhos, mas não consegui conter o sorriso. Ele estava certo. Por mais que às vezes quisesse matá-lo por essas coisas, era exatamente essa intensidade dele que me fazia querer ficar.
A conversa foi ficando mais leve enquanto cruzávamos a cidade. Eu olhava pela janela, tentando me acalmar, mas era difícil ignorar a presença dele tão perto. De vez em quando, ele me lançava olhares rápidos, e cada vez que nossos olhos se encontravam, era como se o ar no carro ficasse mais denso.
E então aconteceu. Ele colocou uma mão no meu joelho, os dedos longos subindo um pouco pela minha coxa. Era um gesto casual, quase como se ele nem tivesse pensado, mas a reação no meu corpo foi tudo menos casual. Meu coração disparou, e eu senti meu rosto queimar.
Ele percebeu. Claro que percebeu. O sorriso que ele lançou me dizia que ele sabia exatamente o efeito que tinha em mim.
— Tá nervosa? — perguntou, a voz baixa e provocante.
— Não, claro que não, — menti, desviando o olhar para a janela. Mas o toque da mão dele continuava ali, como um lembrete impossível de ignorar.
— Você é péssima mentirosa, sabia? — Ele apertou levemente minha coxa, e meu estômago deu um salto.