Capítulo Vinte e Nove.

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Catherine.

A sua última memória foi ter apagado quando Raia estava atacando eles todos nós quarto e depois disso só se lembra de lapsos de memórias que onde ela estava usando seus poderes, vozes de Carl e apenas isso. Quando ela abre os olhos, a primeira pessoa que vê é Angèle.

— Perdeu o controle... - Falava ela.

— Eu sei - Disse Catherine se sentando e abraçando as penas se encolhendo. - Eu sei...

— Você poderia ter vencido a vampira com grande facilidade e depois vencer com mais facilidade o pai dela.

— Eu sei...

— Qualquer bruxa, até mesmo as mais fracas seriam capazes de vencer aquela situação...

— O que você quer dizer com isso...

— Que você deveria estar completa, Catherine? - Disse ela dando a mão para ela.

— Para isso eu deveria contar para meus pais tudo que aconteceu ? Daquele dia ? Não... Não posso... Eu tenho... Porque preciso fazer isso ? Isso...

— Qualquer pessoa , Catherine. Não só apenas as bruxas , ou vampiros, lobisomens e até mesmo os humanos. Todos precisam ser sinceros com sigo mesmo. Todos precisamos estar completos.

— Eu... Eu...

— Você não precisa apenas falar para seus pais o que aconteceu com você, como também precisa fazer outra coisa.

— O que mais seria ? - Ela a encarava.

— Tem que ser sincera com o vampiro.

— Não... Não... Isso não.

— Não pode esconder as coisas para sempre, Catherine. Não pode ter medo da rejeição e do julgamento, isso atormenta não apenas você, também as outras pessoas. Se todos fossem mais sinceros com o próximo, não teríamos tantas guerras.

— Eu... Eu... - Ela dava a mão para ela.

— Não tenha medo de quem você é e tenha fé naqueles que você ama. Seus pais te amam mais que tudo e Carl... Bem... - Ela a puxava para cima e sorria junto com ela - Tá bem na cara que ele gosta de você...

— Está certo...

— Quando você conseguir ficar completa, Catherine... Estaremos aqui para te ensinar tudo que precisa saber.

— Tudo bem... — Ela fechava os olhos e acordava com Ladri ao seu lado com James um pouco a frente com Arthur levantado e na frente da porta gritando.

— Como ele saiu daqui ? Me fala - ele gritava.

— Você sabe como é ele - Disse James se levantando - Carl só faz aquilo que quer.

— Nosso pai vai matar ele - Disse Arthur.

— Não seja tão dramático - Disse Carl voltando ao quarto. Catherine via que era um lugar diferente e totalmente chique e que tinha um ar de segurança.

— Dramático ? Ele mandou a gente ficar aqui.

— Só porque você faz tudo que ele pede não significa que eu tenho que fazer - Disse Carl e vendo que Catherine tinha acordado - Catherine ? Está bem ? - Todos olhavam para ela.

— Estou sim... Estou...

— O que houve ? - Disse Carl, Catherine temia o que podia dizer, mas aos poucos ela contou o que estava acontecendo com ela e sobre as bruxas que ela vê às vezes quando usa os seus poderes e desmaia.

— Tem certeza que não é a Hipátia ? - Perguntou Carl.

— Não é ela... Eu sentiria se fosse, é outra pessoa. Ela é calma, transmite paz e segurança.

Profecia de sangue. ( EM ANDAMENTO )Onde histórias criam vida. Descubra agora