𓇼 ⋆.˚ 𓆉 𓆝 𓆡 Capítulo XXIX𓆉 𓆝 𓆡⋆.˚𓇼

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CapÍtulo XXIX

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CapÍtulo XXIX

O ar ainda pulsava com a energia que Carlisle e Sirena haviam gerado, a respiração ofegante se misturando a gemidos roucos, ecos de prazer e tensão. Mas antes que qualquer um pudesse se recompor, a porta foi aberta com violência. Esme entrou primeiro, seguida por Alice e Rosalie, todas em alerta máximo, o cheiro de Sirena impregnando suas narinas como um aviso, uma acusação silenciosa.

O choque estampado no rosto de Esme se transformou rapidamente em uma fúria gélida ao ver Carlisle sobre a cama, o corpo de Sirena exposto sob ele. Uma toalha caída no chão, roupas espalhadas; cada detalhe confirmava o que seu coração já suspeitava. Carlisle se levantou às pressas, tentando cobrir-se com um lençol, a calça sendo puxada apressadamente. Cada gesto dele denunciava desespero e vulnerabilidade — a sensação de ter sido pego no ato, exposto.

A raiva de Esme não era só de traição; era dor, confiança quebrada, humilhação e indignação, tudo misturado. Cada passo que dava na direção deles parecia um golpe silencioso.
— Eu disse para que não viesse sozinho, Carlisle! — sua voz, baixa e carregada, cortava o ar como lâminas — Eu confiei em você! Eu confiei que você cuidaria dela, que a afastaria de nós... mas você trouxe-a para a cama!

Esme avançou, os olhos flamejando, a dor tornando-se fúria pura. O desprezo que direcionava a Sirena era misto de repulsa e indignação, mas também havia um fio de incredulidade — como alguém poderia ser tão ousada?

Rosalie assumiu uma postura defensiva, o olhar dourado fixo em Sirena. O desprezo era evidente, mas também havia um toque de fascínio, uma tensão incômoda que Rosalie não podia ignorar. Ela se posicionou pronta para seguir Esme, seja qual fosse a decisão dela: confrontar ou proteger.

Alice tinha o nojo estampado. Para ela, a cena era absurda, impossível de aceitar. O cheiro de Sirena, enjoativo e pesado, fazia seu estômago revirar. Carlisle, ali, rendido ao efeito daquela presença, era inaceitável. Ela não entendia, não conseguia.

Sirena, porém, não se moveu. Continuou sobre a cama, o corpo exposto, um sorriso provocador brincando nos lábios. Seus olhos, que antes refletiam desejo, agora brilhavam com deboche silencioso. Cada gesto era calculado, cada olhar, uma arma. A exposição não era vulnerabilidade; era controle.

Esme explodiu, mas Alice a segurou com firmeza, impedindo que a raiva escapasse.
— Calma, Esme... não é o momento para isso.

Rosalie avançou, os olhos dourados flamejando, mas com uma frieza calculada.
— Eu vou acabar com você, sua... aberração.

A ameaça era baixa, quase um sussurro, mas carregada de tensão. Sirena apenas sorriu, sabendo exatamente o efeito que causava. Ela entendia a atração e o desprezo em Rosalie, e se deleitava com isso.

— Ninguém vai encostar nela — disse Carlisle, a voz firme, embora a tensão fosse visível. O peso da situação parecia envolvê-lo, cada músculo tenso.

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