cap 16

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BENNET.

Claro, que eu lembrava da minha vida antes de vir trabalhar na empresa da família. Antes de toda essa coisa com Carrie eu era tão mais leve, minha vida era mais do que boa. Me lembro até do tempo que passei trabalhando em Londres, saia do escritório ia a algum pub, bebia com os amigos e saia com algumas mulheres, não sei ao certo por que decidi voltar para casa, acho que acabei sentindo falta da família e dos meus amigos e até das americanas. Me lembro muito bem que eu mal parava em casa ou com alguma mulher, tive complicações com Grace, que era a secretária de um colega, saímos algumas vezes, mas ela achava realmente que iriamos assumir um relacionamento. Tive que ter muito cuidado ao romper com ela. Mulheres vingativas são um perigo.

Mas, Carrie... Carrie tinha algo que me intrigava, ela era simples e elagante ao mesmo tempo. Tinha postura para qualquer lugar que fosse, seu sorriso era lindo, mas ela também tinha o lado sensual. Suas pernas eram lindas, e o seu olhar , eu não sei, mas seu olhisso. - ra assustadoramente sexy. Carrie é uma mistura de todas e nenhuma. Ela era um demônio perto das outras.

Depois da boate e de toda a sua dança, conversamos e ela decidiu ir embora, disse que não estava bem e que era melhor ir, antes que fizesse merda.

Eu deveria ter feito algo. Que merda, Bennet. Isso deveria ser sua válvula de escape. Não se prenda. Pensei.

Fiquei por algumas horas com Josh e encontramos alguns amigos, bebemos e quase ao amanhecer chamei um taxi e fui pra casa.

- Vamos logo, acorde seu merda. - Will tebtava me acordar.

- Vá se foder - respondi.

Eu estava com uma leve ressaca e podia muito bem culpar uma mulher desgrassada que apareceu na minha vida.

- Vamos logo, eu não tenho culpa de você ter bebido feito louco ontem. Levante-se e vamos correr.

Eu e Will corremos cerca de 15km, paramos para bebermos água.

- E então, pode começar com o porque de você ter tomado um porre ontem.

- Não tomei um porre - ri - apenas fui me divertir com alguns amigos.

- Se eu não fosse seu irmão eu estaria magoado - ele disse.

Voltamos para o apartamento, tomei um banho e meu celular tocou. É Carrie.

- Seu cretino, o que você fez com ela? - a voz de Natalie atravessou o celular.

- O que quer dizer? Está louca ? Eu ainda sou o seu chefe, posso te demitir.

- Mas não vai. O que você fez com ela?

- Eu ainda não sei do que você está falando.

- Ela não responde, ela não saiu do quarto, nem comeu. E eu sei que o motivo disso está relacionado a você.

- Mas eu ... - Natalie desligou na minha cara. Puta. O que será que estava acontecendo?

Me juntei com William na sala para ver o jogo.

Carrie estava brilhante e com uma lingerie branca o que dava um toque demoníaco nela, era um meu pior pesadelo e eu melhor sonho em um . De repente começou a chover e então sua camisola se juntou a sua pele molhada. Seus peitos cheios, os lábios inchados me fez arrepiar.

- Vem Ben, venha até mim. - ela falou.

Sua camisola escorregou pelo seu corpo até chegar ao chão e então a melhor parte estava por vir.

- Caralho, isso. - Will gritou ao meu lado.

Me assustei e abri os olhos.

- Seu filho da puta, tinha que me acordar bem na melhor parte. - esfreguei os olhos.

Will olhou pra mim e riu.

- Amanha você vai poder ver a Carrie, então pare de sonhar com ela.

Como???

- Eu não estava sonhando com ela, imbecil.

Terminamos de assistir o jogo e foi uma bosta. Jantei na casa dos meus pais e claro que meu pai ainda estava zangado por achar que eu estava transando com Carrie. E dai? Estou mesmo. O que ele tem a ver com isso? Ela não é nada dele.

No final da noite voltei para meu apartamento sozinho, Will finalmente entendeu que as vezes é bom ter privacidade. Tomei um banho bem demorado, sentei no sofá, bebi algumas doses de wiskhey e adormeci.

- Merda! - sussurrei vendo no relógio que eu estava atrasado e o pior. De pau duro.

Me troquei muito rápido, passei na Starbucks maia próxima e pedi o meu café, na fila encontrei uma conhecida dos meus tempos de Londres.

- Sr. Carter! Que supresa o senhor aqui! - a loira de quem eu não lembrava o nome me comprimentou.

- É... Bom... Eu trabalho aqui agora.

Ela se aproximou com um cartão na mão e colocou no bolso do meu blazer.

- Me ligue a qualquer hora, vou adorar relembrar o seu lado britânico.

Ela saiu e não olhou pra trás, abaixei meus olhos até minhas calças e vi o resultado de não ter transado com a desgraçada de Carrie. Cubri com a bolça e peguei meu café.

Chagando na empresa, Andréia a garota da recepção me olhou e depois se encolheu.

Entrei no andar da diretoria e Carrie está em sua mesa lendo alguma coisa, a caneta está em sua boca, ela está com os cabelos presos em um rabo de cavalo bem desleixado e com seus óculos de leitura com armadura preta. Essa imagem só piorou minha situação nos paises baixos.

Entrei na minha sala e me afundei no trabalho, estranhei Carrie não ter vindo provocar ou qualquer coisa.

- Marshall! - a chamei.

Acho que eu poderia segurar minha ereção por alguns segundos, eu precisava ve-la.

Quando ela parou na minha frente com o vestido preto colado em seu corpo e com aquela cara de quem ia aprontar eu não aguentei. Merda, tenho que começar a controlar o que acontece por dentro das minhas calças.

Diamante irresistívelOnde histórias criam vida. Descubra agora