Dor de cabeça. Parece que tem pessoas pisando na minha cabeça. Nem sei o que aconteceu, só lembro de de comer e conversar e tudo depois disso foi apagado. Espero não ter feito nada que eu me arrependa.
Ainda estou com a roupa de ontem. Corri para um banho e para eliminar todo o vestígio de vergonha. Faço minhas higienes e saio do banheiro para me trocar.
- Ahhh!- gritei assim que bati o olho em Bennet sentado em uma cadeira no meu quarto.
Me combri ou tentei com meus braços. Ele me olha sem ao menos disfarçar
- Fecha os olhos! - gritei de novo.
Fechei os olhos. Meu deus, por que comigo?
- Por que você está aqui?! - maia um grito.
Ele está quieto. Abro os olhos e vejo que está sorrindo.
Corri para pegar um lençol e acabei caindo do lado da cama.
- Você está bem? - ouvi sua voz se aproximando.
- Fica ai. - gritei. - Não se aproxime.
- Então para de gritar. - sua voz sai risonha.
Peguei o lençol e puxei da cama para me cobrir.
- O que você está fazendo aqui?
- Vim ver como você está.
Me encolho no lençol e fecho a cara.
- Já viu. Agora pode ir.
Ele se aproxima e rezo mentalmente para que ele se afaste. Me levanto com o lençol e o afasto com a mão.
- Bennet, você tem que sair. Agora. Se você não for vamos acabar...
Ele toca na minha mão, me puxa pelo braço e me gruda a si.
- Vamos acabar o que você começou ontem. - ele sussurra. - No elevador, no corredor...
O que eu comecei ontem? O que quer dizer? Meu deus, o que eu fiz ontem???
Afasto ele com a mão e a outra segura o lençol e agora estou com uma forca de vontade que eu não sei de onde tirei.- Você vai sai agora. Por que sr não eu vou chamar os seguranças, as 11 temos que ir para o aeroporto. Eu tenho que me arrumar e me focar em ser a secretária e você o chefe. O chefe. Entendeu?
Ele colocou as mãos nos bolsos e foi em direção a porta.
Me queationei alguns segundos. Olhei ao redor para analisar minhas coisas, tentei lembrar em que momento eu dei minha chave para ele.
- C- Como você entrou aqui? - pergunto curiosa. Muito curiosa.
- Ahh, foram tantas coisas, elevador, no corredor. - ele fala sorrindo.
Jogo um travesseiro em sua direção.
- Saí!
Dessa vez ele obedece e sai.
Eu não posso ter transado com ele. Eu me lembraria. Certo?
- Carrie, pelo amor de Deus, não pira agora.
Natalie. Se aconteceu alguma coisa no elevador ela deve ter ouvido. Tem que ter.
Me troco no pulo, arrumo minhas malas.
- Agora, vamos para a hora da verdade. - falo para mim mesma. - Nada aconteceu. Você se lembraria. Certo?
Confiante. Tem ser confiante. Eu sei que eu não fiz nada. Nada.
Bato na porta de Natalie. Nada. Bato de novo.
- Natalie! Agora! - Grito.
Ouço passos e o click da porta.
- Você não podia esperar? - ela pergunta.
O cabelos está bagunçado, está com calça e o sutiã. E algo que eu realmente não quero e nem mereço ver.
Will está deitado pelado com apenas um travesseiro cobrindo o que eu não quero ver. Pelo menos não dele. Que isso? Não quero nada de ninguém.
Coloco minhas malas dentro do quarto e sento na cadeira que está na perto da mesa.
- Will, vai se trocar. - pego o travesseiro que está no chão e jogo nele. - Agora.
Ele se enrrola no lençol e vai para o banheiro. Rio com a lembrança, mas apago o sorriso na hora.
- Pode falar agora. - ela sente na cama e começa a abotoar sua camisa.
- Você subiu cedo ontem. - falo
Ela estreita os olhos.
- Isso foi uma afirmação ou uma pergunta?
- Uma pergunta.
- Sim, subi. Com Will.
- Certo.
Ela penteia o cabelo e faz um coque baixo.
- Você ouviu alguma coisa no corredor?
Não. Responde não.
- Depende, por que? - ela sorri.
- É que eu preciso saber se eu estou louca. - falo. - Quero ter certeza se você ouviu alguma coisa no corredor.
Ela se levanta e vai ate o outro lado do quarto e volta com um sapato na mão.
- Na verdade, eu ouvi sim. Umas batidas, alguns suspiros, uns barulhos estranhos. Era você?
Droga.
- Não. Então tá. Te vejo lá em baixo.
Desço cominhas coisas e deixo na recepção. Vou para o restaurante do hotel onde encontro Bennet em uma mesa.
- E então? Está bem? - ele pegunta.
- Muito bem. - respondo. Que nada, estou toda confusa e desmemoriada.
- Tem agua, caso você esteja de ressaca e suco de maracujá. - Ele fala enquanto está mexendo no celular.
- Está dizendo que eu sou bêbada e que preciso me acalmar? - estreito os olhos.
- Claro. Na verdade eu quero beijar a sua boca sóbria e não bêbada de caipirinha. - ele sorri.
Ele está de social, mas sem o blazer dessa vez, só a camisa e que dessa vez está aberta no inicio do peito.
- Eu não fiz nada ontem. Eu saberia.
- Claro. Continue assim, mentindo parar si mesma.
★
Já era hora de ir ao aeroporto, as malas já estavam nos carros e eu também.
- Por que demorou? - pergunto a Bennet que foi o ultimo a sair do hotel.
- Uma pequena pendência. Mas já estou aqui. Aposto que sentiu saudades...
Sorri.
- Não exagera. - cuspi.
- Da minha boca. - ele termina.
Inferno de carro, de lugar. O sol está de matar, mas eu vou morrer é de abstinência.
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Diamante irresistível
RomanceSérie Diamante • Livro 1 Carrie trabalha na prestigiada empresa de joias, Empire. Vivendo um sonho, morando em Nova York com as amigas, ela só quer uma melhor posição na empresa e viver bem. Já Bennet, o CEO que está em um momento ótimo de sua carr...