cap 46

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BENNET

- Ela voltou! - falo assim que meu irmão entra na sala.

- Quem voltou? - ele estreita os olhos

Minha cara não é das melhores. Acho que em todo o ano essa é a pior notícia que poderia ter. A filha da puta está de voltá. Meu irmão me olha por alguns segundos e dá um palpite.

- Meredith?

Faço que sim com a cabeça.

Como pode? Depois de dois anos ela quer voltar como se nada tivesse acontecido? Ela não tem esse direito.

- Ela me ligou.

Tento conciliar meus pensamentos que estão fora de ordem.
Meu irmão vai até a mesa de bebidas e peço que ele né traga um copo, realmente preciso.

- Garrafa nova? - ele pergunta já abrindo.

- Não bebê! Foi presente dela.

Agora está tudo se conectando. Mas, o que ela ganha com isso?Ele pega outra garrafa e nos serve.

- Bennet, esqueça essa mulher. Ela tem que morrer para nós.

- Acredite, Will. A última coisa que quero é te-la de volta em minha vida. - viro o copo de líquido inflamável. - Em nossas vidas - corrijo.

Conversamos sobre várias possibilidades de reaparecimento, mas sabíamos que ela nos surpreenderia como sempre.
Ligo para Malcom.

- Malcom, quero que você encontre Meredith Foster. Qualquer registro nessa semana e entrada no país. - peço.

- Pode deixar. - ele desliga.

- Calma, Bennet. Ela não vai fazer mal a ninguém. Ela só é louca.

Automaticamente penso em Carrie. Me levanto as pressas da cadeira e vou até a porta que está fechada. Abro e olho para sua mesa que está vazia.

Porra. Por que ela tinha que sair?

Tiro meu celular do bolso da calça e ligo para seu. Ocupado.

- Onde está Natalie? - pergunto a William.

- Ela estava atrás de mim - ele responde. - Deve estar com m Carrie.

- Liga pra ela.

Will faz o mesmo que eu e liga. Celular de Carrie ainda dando ocupado.

- Ocupado - ele fala.

Sento em minha cadeira e abro o rastreador no computador e digito o número de Carrie. O resultado mostra o endereço do New York Pres, o hospital.

Milhões de coisas passam por minha cabeça. Uma dor aguda atinge meu coração. Não vou me perdoar se algo tiver acontecido com ela, nem a Natalie. As duas não tem nada a ver com isso.

Me levanto e puxo Will comigo.

- Ela está no hospital. - aviso.

O mesmo desespero que me atinge, atinge meu irmão. Seu que para ele, Natalie é importante do mesmo jeito que Carrie é para mim.

Corro para o carro, sem aí menos esperar Charles, o motorista. Abro a porta e piso bo acelerador em direção ao hospital. Dentro de vinte minutos chegamos, graças ao trânsito de Nova York.
Paro na recepção e peço pelo nome de Carrie.

- Ela não deu entrada, senhor. Pode ser que esteja no pronto socorro.

Meus pensamentos vai a mil. Juro que se Meredith encostou sequer um dedo nela, eu vou mata-la com minha próprias mãos.

Diamante irresistívelOnde histórias criam vida. Descubra agora