| The Emergency |

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 Dia Seguinte

'' Encontra-te comigo em 30 minutos na garagem, por favor.  É urgente. - Justin ''  

Semicerrei os olhos assim que vi a mensagem.

Uma parte de mim dizia que devia ir vestir-me o mais rápido possível, porque puderia ser algo grave.

Outra parte de mim questionava-se aos gritos o porquê que eu haveria de ir ter com ele depois de tudo o que aconteceu a noite passada, mas por alguma razão, a palavra urgente pulsava na minha mente.

Pulsava de tal maneira que convenceu-me a ir preparar-me.

Tomei um banho rápido para despertar e, de seguida, vesti uma t-shirt roxa, legguins pretas e uma camisa de xadrez a preto e branco amarrada à cintura.

Sem tempo de pôr maquilhagem, passei apenas um creme facial e dirigi-me para a garagem.

Ao chegar lá, abri o carro do Justin e vi-o a mexer no telemóvel de forma tranquila.

— Pensei que isto fosse uma urgencia?

Falei, confusa, a olhar para ele.

O Justin olhou para mim e disse:

— E é! Entra no carro.

Assim o fez.

O Justin ligou o carro, trancou as portas e meteu o rádio a tocar.

Não sabia para onde íamos, porque ele recusava-se a responder cada vez que perguntava.

A viagem foi longa, mas quando finalmente parqueamos, a vista foi recompensadora!

Saí do carro e esperei que o Justin viesse ter comigo, pois ele estava ocupado no parta bagagem do carro.

Olhei em frente e apercebi-me que estavamos em cima de um planalto preenchido com árvores de tronco longo e ramos cheios de folhas verdes, que transmitiam-me uma paz imensa.

Não havia barulho constante de carros a passar, permitindo que o belo silêncio da natureza se fizesse ouvir.

— Não chegaste a comer, certo?

Perguntou o Justin ao aparecer ao meu lado com um cesto na mão.

— O que que estamos aqui a fazer?

— Já vais ver. Segue-me.

Ele penetrou a imensidão das árvores e eu fiz o mesmo.

Entre ramos e folhas, fomos delineando um certo caminho até que finalmente, chegamos a um arbusto alto, onde já nasciam algumas flores rosas.

Ele afastou o mesmo e abriu espaço para ultrapassarmos.

Assim que o fizemos, o cheiro do mar foi logo reconhecido pela minha sensação olfativa.

O som das ondas a bater nas rochas que rodeavam a base do planalto foram captadas pela minha sensação auditiva.

E a beleza que preenchia o horizonte daquele sitio foi apreciado pela minha sensação visual.

— Gostas?

Apesar de querer gritar que sim, ainda estava confusa com a razão de estarmos aqui:

— O que que estamos aqui a fazer?

Falei enquanto olhava para os arredores.

— Vem sentar-te comigo.

Pediu ele, quando se sentou à beira do planalto.

Undefined Love || J.BOnde histórias criam vida. Descubra agora