Valdo no pedaço

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Meu pai todos os dias precisava ir almoçar em casa. A nossa pequena loja ficava há meia hora de caminhada. Eu almoçava as 11hs e ia à loja para meu pai poder ir em casa almoçar, descansar um pouco e voltar as 14hs. Derrepente chegou uma mudança ao ponto, em frente nossa loja. Estavam abrindo uma oficina de bicicleta. Nós todos já querendo saber quem seria o dono. E imagine quem era o novo vizinho? O Valdo.... agora ele estava em minha frente todos os dias. Com o garotinho jack como seu ajudante. Ele, alem de um pedófilo sagaz, como todos, tinha uma facilidade para conquistar a todo mundo. Vivia sempre rodeado de garotos. Simplesmente, cegou o pobre garoto jack, de paixão. E seu maior intento, era fazer o mesmo comigo. Mal ele acabou de organizar a oficina, já tratava todos os pequenos comerciantes ao redor como amigos. E no final de meu curto expediente de trabalho ele chegou com meu pai. Ah! Você é o pai do Branquinho? Parabens meu amigo! Esse menino é muito inteligente, estudioso e prestativo. Eu estava olhando ele na loja. Ele não larga o trabalho para brincadeira por nada nesse mundo. Esse menino tem futuro. Acho que vou até ensinar ele a concertar bicicletas. Ele até poderá, quem sabe, ser meu funcionário como Jack. E aí Branquinho, tu quer mesmos aprender a profição? ... nem precisa responder agora. Você pode visitar minha oficina pra conhecer melhor, pra gente bater papo. Agora estou aqui todo dia. Estou em frente sua loja, agora. E, afinal nós somos amigos. Não é mesmo? Então já que estávamos muito perto.... Eu nåo sabia o que era um pedófilo e nem o perigo da amizade, tratei logo de vizitá-lo. Entrei na oficina. Jack estava limpando uma catraca. Achei curioso e divertido. Deu vontade de pedir admição imediatamente. Outros garotos tambem estavam em nossa companhia naquele momento. Valdo virou uma bicicleta de pneus para cima. Para poder ajeitar um pneu. Aproximei- me mais. Então no momento em que ele foi rodar o pneu para ver se tinha ficado bom. Ele fez algo inesperado.... Ele levantou suas mãos e apalpou de vez os meus ovos. Nunca um homem adulto tinha feito isso comigo. Nem mesmo uma criança. Assustei-me e dei um salto para cima. Vermelho, com o coração quaze saindo pela boca. Ele deu uma tremenda risada. E gritou dentro da oficina: calma carneirinho! Todos os garotos riram muito da situação e de meu espanto. Ele começou então a mostrar sua face. A que eu não imaginava. Ele falou então para mim: aqui em minha oficina é assim meu branco. Ele já estava me chamando de meu. Desinibidamente ele começou a pegar no pau de todos os garotos e apalpar- lhes os ovos, perguntando: alguem aqui tem vergonha disso? Todos os meninos, já acostumados com aquilo, falaram: eu não. Vergonha porquê? E começaram a zombar de minha ingênua vergonha. Quem tem o pau maior aqui? Começou ele o desafio para que eu pudesse quebrar o gelo. Cada um mostra o pau para mim ver quem tem o pau maior. Todos os garotinhos, imediatamente, começaram a por o pau para fora do calção. Ele começou a pegar e acariciar o pau dos garotos dizendo: amigo é amigo. Amigo é pra tudo. Então ele chegou mais próximo de Jack:
- Quem é seu melhor amigo Jack?
Você, respondeu Jack.
- Você gosta mais de mim ou de seus pais, Jack?
De você, respondeu Jack, novamente.
Quem está pagando sua escola, Jack?
É você. Jack confirmava e demostrava a lealdade exigida.
Ele me mostrou três bicicletas que estavam na amostra. Olha aí meu Branco. Tudo aqui pertence a mim e a Jack. Essas bicicletas são minhas. Essas bicicletas tambem são dele. E você, não queres escolher uma bicicleta?
Como? Esse cara quer que eu seja como Jack, fale como Jack, e o ame como Jack? Eu fiquei estupefato. Elhe olhou- me de baixo para cima e percebeu que minhas pernas estavam tremendo. Ele repetiu mais uma vez. Se você quizer uma bicicleta é só falar. Te dou a bicicleta que tu quizer. Amigo, é amigo. Amigo é pra tudo. Falei a ele então. Eu não quero nenhuma. Não quero aprender a trabalhar de oficina. E o que você quer ser? Quando eu crescer quero ser um professor. Saí com medo de voltar novamente. Eu nåo pensava em nada ha não ser na novela Top model. Os garotos chamando os outros de Marvin. O personágem gay da novela. Eu olhava e imaginava. Como é feio ser assim... de manhã fui à casa de minha avó. Brincar com minhas primas. Voltei à minha casa às 10hs. No momento em que cheguei Valdo estava em nossa porta. Todo alegre e sorridente, como sempre. Me enchendo de elogios. Insistindo com minha mãe para me convencer a trabalhar e aprender a sua profiçåo. Ser mecânico de bicicletas. Mas eu já estava sabendo qual a sua verdadeira profição. Minha mãe me perguntou: Você quer, Branquinho, aprender a trabalhar com Valdo? Respondi secamente em sua frente. Eu mesmo não. Ela então lhe respondeu: a decisão é dele. Pois ele gosta mais è de estudar. Valdo foi embora. Mais nunca deixou de insistir comigo educadamente. Os pais de Jack estavam enganados a respeito. Ele engonou a eles, da mesma forma que tentou com minha mãe. Oferecendo amizade, um trabalho e uma profição. Alem de gorjetas que surgiam de vez em quando. Aos poucos eles foram descobrindo. O comportamento de Jack mudou drasticamente dentro de sua casa. Jack não queria mais seus pais. Jack só queria Valdo. Quando toda vizinhança já estava entendendo a situação, os comentários estavam na boca de todo mundo, os pais de Jack resolveram por fim ao abuso de valdo. Proibiram Valdo de ver o garoto e o garoto de ver Valdo. Valdo estava com muito ódio. Praguejava na oficina. Ele ia se vingar de terem tirado seu garoto. A noite passei a dormir na loja de meu pai, com meu irmão. Entåo Valdo me chamava em sua oficina. Fechava a porta e pegava as cartas de Jack, que ele estava conseguindo, nåo sei como. As cartas amorosas de Jack o levava às lágrimas. O garoto dizia que nunca ia lhe esquecer. Sempre iria lhe amar. E nunca esqueceria o seu pácto de lealdade. Ele falava para mim: estás vendo? Isso é que é amor e lealdade.
- Meu Branco. Se nunca mais der certo o meu relacionamento com Jack, nós dois podemos ter o mesmo amor? Meu pau ficava duro tinindo, dentro do calção. Ele queria tocar, mas eu não deixava. Deixa eu chupar meu branco. Eu já te falei que amigo é pra tudo. Quero ser sempre teu amigo. Quero matar a saudade de Jack. Eu nuna meti meu pau todo no cu de jack, eu só enfiava a metade. Ele não aguentava eu enfiar tudo. Eu chupava o pau dele. Ele chupava o meu pau. E aí vai? Deixa eu só tocar de leve, com minha boca. Meu coração pulando dentro de mim, me obrigava a sair, ir embora. Olha cara. Eu ainda nem gozo. Não sai gala do meu pau ainda. O Jack te quer só pode ser por causa disso. Mais você pode gozar como ele. Talvez seja isso que está faltando. Tu num já tem treze anos? Insistia...
Mas eu não quero. Vou dormir. Meu irmåo está me esperando. Salomé que morava enfrente a oficina ficava em sua porta olhando. A hora em que eu entrava e saía de dentro da oficina, à noite à porta fechada.

A Face negra da santidade.  O amor de Deus por um pecadorOnde histórias criam vida. Descubra agora