Foi fatal

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Era um dia de provas. A aula estava terminando muito cedo da noite. Cheguei na loja para dormir. Eu estava esperando meu irmão na calçada. Todas as lojas estavam fechada. A rua estava escura. Meu irmão mais velho estava com sua namorada. Valdo abriu a porta de sua oficina. A ocasião perfeita. Puxa cara como você chegou cedo hoje. O que você faz aí sozinho? Estava caindo uma chuva fininha. Eu estava embaixo do toldo... vem pra cá comigo. Chegou minhas fotografias de quando eu servia o exército. Venha ver.... fui, simplesmente fui... entra aqui comigo. Deixa eu fechar essa porta para não entrar água dentro do ponto. Tinha uma rede armada no meio do quarto. Ao lado da rede, ele pegou uma revista na prateleira de peças de bicicleta. E aí, Branquinho, tu já viu uma revista de sexo?

- já sim. Eu sempre ia ver as revistas de sexo com meus amigos. No fundo do quintal.... Meu amigo pega escondido a do tio dele...

Então olha essa. Olha essa mulher sentada em cima do pau do homem. Olha que cusão, o pau entrando. E aí, você gosta?

Você já fez isso?
- não. Nunca.

E aí, você tem vontade?
- tambem não. Eu nunca vou fazer isso.

Eu nunca tinha me importado em ler a biblia. Mas nesse dia eu tinha lido. Eu pensava muito em Deus. Eu já estava achando errado o que eu fazia com os garotinhos. Eu já estava entendendo o que significa a palavra pecado para a igreja que eu frequentava. Eu já estava ansiando por conhecer melhor a Deus. No momento em que eu estava com Valdo era só isso que eu pensava.

Branco cara, eu já te falei que amigo é pra tudo. Amigo é pra fazer tudo. Isso é bom demais. É só saber guardar segredo....

- Mas eu não quero. Eu nunca vou fazer isso...

Valdo começou a acariciar seu pau, que estava duro. Duro e grande. Um enorme relevo por debaixo do calção. Ele apertava com as mãos, apalpava e massageáva vagarosamente. E aí? cara, sei que tu está com vontade. Começou, tambem a passar a mão na frente de minha calça, meu pau já estava muito duro tambem. Minha vontade louca de ver o pau de Valdo duro para fora de seu calção estava vencendo por goleada, o meu medo de está pecando. Mas minha alma lutava agonizantemente para que nada acontecesse. Ele insistia baixinho... Vamos lá, não seja besta, deixa eu tirar tua calça. Deixa eu te ver pelado. Só faço o que você quizer. Eu juro. Deixa apenas eu te olhar nu. Ele começo vagarosamente a baixar meu fechiclé. Eu não tinha força para interromper. Minha alma estava perdendo. Minha calça já estava no chão. Eu estava agora só de cueca. E ele se deliciando em uma punheta vagarosamente. Ele pegou então uma algema. Veja essa algema que eu trouxe do exécito. Deixa eu ver se fica bem em teus braços. Estendi os braços e ele pôs as algemas. Mas as algemas me assustaram. Meu coração que estava correndo, começou a pular. Estava quase saindo pela boca. Então ele falou- me, sempre em baixa voz, para não ser ouvido lá fora. Agora se eu quizer posso fazer tudo com você.

- Se você se atrever a passar disso eu vou gritar. Ameacei.

Ele viu que me assustou demais. Começou um sorriso baixinho. Calma. Eu só tô brincando contigo. Não sou capaz de fazer o mal a ninguem. É só pra te mostrar como sou bom. Ele pegou a chave e retirou as algemas.

Então ele deitou em sua rede. Veja. É aqui que eu durmo. Eu e o Jack sempre dormiamos juntos, quando ele ainda podia. Como tenho saudade do meu Jack, nossas noites sozinho. Que bom se você quizesse substitui- lo. Você não quer tentar? não é para dormimos. Sei que seu irmão vai chegar. É apenas um momentinho. E aí, você não quer deitar um pouquinho junto de mim?

- Não. Eu não quero. Eu já vou embora.

Calma! Teu irmão ainda vai demorar um pouquinho... Deitado na rede ele começou novamente a acariciar seu pau. A endurecer novamente. Então ele pôs seu pau para fora do calção, pela parte das pernas. Levantou o pau duro para cima. Um pau grosso e grande, duro levantado, que atraia como um ímã meu olhar. Que não me deixava olhar para outra coisa a não ser para seu pau. Veja como é grande, Branco. Como é gostoso de pegar. Como está quentinho. Toca aqui. Passe sua mão. Não tenha medo. Apenas sinta. Sinta como é macio. Minha loucura por aquele pau venceu definitivamente todo medo. Todo receio do pecado. Levei devagarinho minha mão aquela deliciosa pomba. Comecei a massagear devagarinho. Vai mais branco. Apalpe... Aperte... Sinta como é bom! Comecei a apertar devagarinho. Sentindo prazer, medo e culpa ao mesmo tempo.

- tá bom Valdo. Já vou embora. Eu não queria fazer isso...

Para com isso cara... Está tudo muito bom. Você está gostando... está ou não está...?

- estou sim. Mas eu não posso fazer mais do que isso. Eu implorava dentro de mim pra que alguem batesse na porta. Me chamasse. Mas aquele foguete de tentação me invadia. Aniquilava minhas forças. Me atraía como uma serpente encantada.

- Não quero mais. Vou me vestir. Vou embora...

Você está com medo de mim e de me dar o cu. Eu tambem não vou insistir para isso. Mas vamos ao menos gozar juntos.

- eu ainda não gozo. Já te falei que não gozo.

Mas vamos fazer assim. Você bate uma punheta em meu pau. E eu bato no seu.

- tá bom então. Vamos lá.. apalpei o grosso pau de Valdo. Ele tambem o meu.

Ele dizia apenas. Isso. Ejacula gostoso. Aperta vai. Passa as mãos acariciando do pé a cabeça. Vai ejacula, ejacula. Eu ejaculava o pau de Valdo prazerosamente. E ele o meu. Até que ele expeliu o jato de esperma em cima do meu. Juntando um ao outro.

Ai que gozada! Disse ele. Eu nunca tinha gosado tão gostoso, como hoje. Pegue esse pano. Limpe-se.

Ainda vai ter mais depois né? Meu sonho... tá bom vou embora.

Ele abriu a porta. Saí de cabeça baixa. Decepicionado. Super decepicionado comigo mesmo. Essa foi a primeira vez que senti nojo. Um nojo muito grande de mim. Dígno do inferno. Rompedor dos limites do pecado. E arrempedido. Muito arrependido. Meu irmão chegou. Armei minha rede. Mesmo com todos os antecedentes, nada, nunca me impedia de ajoelhar e orar antes de dormir. Minha mãe tinha me colocado esse costume. Ajoelhar e orar antes de dormir. O que eu fazia com prazer. Mas agora, apenas balbuciei. Me perdoa meu Deus. Como pude deixar isso acontecer? Eu já estava decidido a não brincar de fudê com ninguem. A não malinar das crianças, por que eu já estava deixando de ser criança. Mas agora como pude... como pude meu Deus....

A Face negra da santidade.  O amor de Deus por um pecadorOnde histórias criam vida. Descubra agora