Domingo de manhãnzinha. O tezão matinal me fazendo aquele irrecusável convite ao fundo do quintal. Nossa tenho que ir. Meu pau está duro e delicioso. Não adianta eu negar ao meu corpo. Esse vicioso momento de prazer apressado simplesmente me obrigava. Eu tenho que ir. Não parava de tocá-lo. Passar a mão. Tenho que bater uma. Não me aguento enquanto não bato. Desci ao fundo do quintal. Olhando por todos lados, como se eu fosse um fugitivo. Fugindo de olhares curiosos. Como se eu tivesse cometendo um grave crime. Em fim, só. Meti minha mão dentro do calção mais uma vez. Nossa que delicia de tocar. O cheiro das folhas e da terra orvalhada era um aperitivo a mais. A punheta deliciosa e o cheiro matinal da natureza. Uma gosada. O orgasmo nunca era expelido sozinho. Ele vinha acompanhado. Acompanhado de arrependimento e pesar. Um pesar de alma insuportável. Eu não conseguia parar de me masturbar. Eu não conseguia parar de me arrepender. Ai, hoje o que eu queria mesmo era ir à escola dominical sem essa punheta.... mas já batí. É tarde. Já gosei. Acho que hoje eu não vou. Mais vão ficar perguntando em casa porque não quero ir.... eu vou.. Voltei em casa satisfeito do tezão. Arrependido do orgasmo. Mais uma vez, uma de meu pai... nesse dia ele me seguiu. Escondeu-se em uma moita de mato. E me viu batendo uma punheta. Ai que ódio!... acho que ele viu.... falei mentalmente comigo mesmo.. mais porque ele faz isso, todos os meus irmãos mais velho batem?
Cheguei na escola dominical mais uma vez. Ajoelhei me para orar no banco. A igreja "As", tem esse costume. "Me perdoa Deus" eu apenas implorava em minha alma.
Meu saudoso presbitero me pregou mais umas de suas peças, lutando por uma alma angústiada. Agora ele se sentia responsável por uma angústia.
Eu nunca tinha visto ou imaginado que o velho ranzinza tinha coração.... Se preocuparia e se importaria comigo..... Um crente maluco, cheio de segredinhos sexuais, punheteiro e lutando pra não ser gay, como eu era.
Para mim, ele não passava de mais um pregador que estava na igreja para por ordem doutrinárias e zelar pela prática do povo aos princípios doutrinários da igreja. Ele deu inicio à escola dominical e entrou nos problemas administrativo da escola e da igreja. Então falou: achei a solução para essa parte que está faltando. O lider de jóvens está sobrecarregado de cargos. Vou colocar hoje um novo professor para o grupo de jovem. E eu já tenho o meu novo professor. Mas se tem algum outro jovem que quer ser professor pode se manjfestar. Eu ia fazer 16 anos. Eu era o mais jovem do grupo. A idade no grupo ia até os 25 anos. Mas não existia nenhum jóvem, como eu, sem dilemas sexuais. Homossexual ou heteossexual. Todos éramos cheios de dilema. Principalmente porque nossos pais e a igreja tem a masturbação como algo tão pecaminoso como um adultério ou um ato de sexo ilicito. Eu não tive corágem para levantar a mão e dizer que queria ser o professor. E nenhum outro jovem tambem tinha e nem queriam. O presbitero me apontou e me colocou como professor. Eu não quiz desapontá- lo. Eu era o único que já estava na oitava série. Até os mais velhos tinham menos estudo. Ele utilisou-se desse argumento.
Chegou o momento da explanação da lição da escola dominical, que todo dirigente de congregação é obrigado a fazer. Ele falou à igreja: hoje vou fugir um pouco do assunto. Vou falar um pouco a vocês de minha vida. Aceitei a Jesus com 13 anos de idade. No inicio de minha puberdade. E não tem nada pior que a luta para fugir do fogo sexual. Os irmãos da igreja nunca tinha ouvido um pregador falar isso à sua congregação. Os pastores geralmente subiam no púlpito com o ar de santidade infalível, falando em línguas estranhas e condenando o povo por não conseguirem atingir o seu nível de santidade. Ministrando curas e bençãos como se eles estivessem com o baú de Deus à sua disposição toda hora e todo momento. Mas nesse dia o presbitero começou a falar algo que qualquer pastor prefere esconder. Ele falou. Eu me masturbava tanto quanto qualquer adolescente. Me senti obrigado a me casar com apenas 18 anos. Mas antes aconteceu algo que nunca falei a ninguem.
Meu pai era dono de um sítio. E eu era obrigado a cuidar dos animais. Um dia eu não resisti a curiosidade. Peguei uma das jumentas de meu pai. Levei pra detrás de uma moita de mato e pratiquei sexo com uma jumenta. Isso mesmo. Eu comi a jumenta 2 vezes. Os irmãos da igreja simplesmente lutavam para abafar o sorriso. Continuou ele: Mas eu me casei tão cedo para aplacar os pecados de juventude porque eu sempre tive o meu instinto masculino. De homem. Pra mim foi muito fácil. Eu sei o quanto é dificil a vida sexual de um ser humano. Já estou no final de minha vida. Já tenho bisnetos. Por isso prefiro não dificultar a vida de um jóvem. E jamais perderei meus dias me condenando por causa de um mero prazer, ou um erro de juventude. Ele olhou do púlpito para mim e falou: Gelson, você vai ser o professor de jóvens. Eu já estou nos últimos dias de minha vida. Eu já aprendi muita coisa com Deus. Talvez tenha gente me condenando por eu está fazendo isso. Mais o Gelson foi a última lição que Deus pois em meus muitos anos de ministério. Quem quizer falar e me condenar pode se manifestar.Os irmãos da igreja saíram falando. Esse velho já deve estar mesmo próximo de morrer. Será se ele sente algum remorso? O seu amigo, que ele tentou defender de mim, foi até ele, depois da escola, e falou: Não era pra tanto. Você não devia ter feito isso. Mas o presbitero de personalidade dura e cara fechada. Estava me abrindo o sorriso e sempre falando. O período em que Deus està mais falando comigo é agora em meus últimos dias. A velhice está me dando corágem de ir a um culto de rua. E nessa semana, sábado eu vou.
Eu já sabia que era o dia que o culto de rua seria na frente de minha casa. Pensei comigo mesmo. Na hora que o presbitero me convocar para pregar. Vou fazer algo que ninguem jamais imaginou. Principalmente o meu pai...
Porque Deus amou o mundo de uma tal maneira, para que todos aqueles que nele crêem não pereçam mais tenham a vida eterna.
AINDA TE AMO MEU ETERNO PRESBÍTERO.
Saudoso
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A Face negra da santidade. O amor de Deus por um pecador
Документальная прозаOs traços de minha personalide: A personalidade espiritual é o amor. O cosmo que emana de Deus. A minha personalidade femina, passiva e melancólica é a genética. Dependendo do que ingerimos do mundo, vamos formando a nossa personalidade, adquirida...