- Te amo Victor... - E não consegui escutar mais nada, me entreguei a um sono gostoso...
* Victor *
... Eu não escutava mais nada... - Sophia por favor meu amor não me deixe por favor... eu preciso de você! Eu te amo, fica comigo!
... meu Deus não a leve, por favor...
- Sophia...
* Sra. Helena narrando *
Depois que eles saíram aflitos, entrei na casa de Victor, e me deparei com aquele velho ranzinza e impertinente, olhei friamente para o Cel. Altamiro, como nunca o fizera em toda a minha vida.
Confesso que naquele momento eu estava odiando aquele homem, sentia até náusea por estar na sua frente.
Ele estava sentado tranquilamente a mesa, juntando os papéis que Victor havia rasgado. Eu olhei pra ele decepcionada e muito irritada por perceber sua atitude indiferente e fria.
Ele agia como se não fosse o protagonista daquela situação continuava arrogante e orgulhoso, será que ele não tinha noção do que acabara de fazer?
- Coronel Altamiro por favor, eu preciso conversar com o senhor pode ser?
- O que você quer, defender aquele moleque de novo?
- Não sei porque se dá ao trabalho, esse aí nunca vai se endireitar!
- Ele não precisa Victor é um homem bom, decente e trabalhador, infelizmente, pena que só o senhor não vê. Ele é e sempre foi um menino educado e carinhoso, não sei porque o Sr. cultiva tanto ódio, ele nunca teve culpa do que aconteceu com a Dona Victória.
- Cale essa boca mulher! Não lhe dei o direito de falar assim comigo!
- Então Coronel, o senhor vai ter que achar um modo de me escutar pois eu vou falar, e se o senhor não quiser me ouvir tenho meios de me fazer escutar.
Ele ficou olhando pra mim embasbacado, surpreso com a minha petulância e audácia, vindo de uma ex governanta.
- Quero lembrar-lhe, um pequeno fato que ocorreu a trinta anos atrás, acredito que o Sr. já deve ter esquecido mas eu não, e ultimamente o senhor anda me fazendo recordar com muita frequência, infelizmente.
- O Sr. deve se lembrar do dia em que eu trouxe o Victor para morar comigo, o que aconteceu naquela noite... quando Victor, ainda um bebezinho e chorava sem parar.
- O Senhor sabe que eu sempre o atendia prontamente, mas justo aquela noite, eu demorei um pouco mais, porque estava em outro quarto com o João ainda pequeno que dormia comigo, com febre. O senhor ainda se lembra coronel, como foi que eu o encontrei, quando cheguei ao quarto?
Ele baixou a cabeça, e sim eu sei que ele se lembrava.
- Pois é! Tenho certeza de que o senhor se lembra perfeitamente, eu nunca consegui esquecer aquela noite. O senhor, por acaso está tentando terminar, o que começou aquela noite? Porque é isso que está parecendo.
- Porque o senhor não deixa Victor em paz? Já não chega a indiferença e o ódio com que o Sr. o trata, ou acha que ele não percebe? Nem pra um cego isso passa desapercebido, não tem uma pessoa nessa fazenda que não percebe o quanto o senhor o destrata, o quanto o senhor é frio, omisso, indiferente, e não contente faz de tudo pra aborrecê-lo, sem mais nem menos.
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Victor & Sophia - Vol II
RomansaVictor sabe bem o que ele quer. E agora mais do que nunca vai atrás do que ele mais ama, Sophia! Ele está disposto a largar tudo por ela! Mas será que Sophia deixará que ele se afaste do trabalho de uma vida? E Susan, vocês não acham que ela está m...