Victor & Sophia - Vol II

Capítulo 36

Olá meus amores, chegamos ao grande dia, finalmente! O capítulo ficou meio longo então tive que novamente separar, espero que gostem. Por favor não esqueçam de comentar e estrelinhas. Obrigada, obrigada, obrigada.

... .... ...

Escuto um zunido longe... e de novo, de novo... humm. Aos poucos vou acordando, me viro devagar, estou exausta, Victor está ao meu lado e nem se mexeu, deve estar exausto assim como eu. O que está acontecendo? Desorientada procuro a origem daquele zunido chato e insistente, o que é isso? De repente o som novamente. Então minha atenção se volta a mesinha e percebo que é o celular, hum... droga. O sol já está a toda. Olho para o relógio ao lado da cama, nove e vinte. Eu me virei e atendi toda sonolenta... humm...

- Alô.

- Sophia, é a Marcinha, já estamos esperando aqui embaixo no Hall, você não vem garota? Estamos atrasadas, você esqueceu é? Cabelereiro as 9:00!

- Ah meu Deus, desculpa Marcinha! - Pulei da cama, com a adrenalina percorrendo em meu corpo. - Por favor vão na frente, eu chego lá em 15 minutos, tudo bem?

- Hum tudo bem, mas você não pode se atrasar muito, afinal você é a noiva! Estamos indo então.

- Obrigada, vou logo em seguida. Victor, acordou e já estava de pé vestindo a calça, sorrindo com a maior carinha de sono, e por incrível que pareça, lindo como sempre.

- Bom dia paxão.

- Bom dia meu amor, quase perco a hora, tá vendo Victor! Tentei ficar brava mas é simplesmente impossível diante desse rosto feliz e desses olhos azuis penetrantes e carinhosos. Ele abriu aquele sorriso de deixar as pernas moles.

- Vamos eu te deixo lá, mas antes vem aqui. - Me puxou pra junto dele roubando um beijo apaixonado. - Te amo minha linda... vamos, você não pode se atrasar! - E me deu um tapinha na bunda.

- Ai... então me deixa trocar de roupa. - Sorri.

- No salão desde que cheguei estava sendo paparicada, afinal era o meu dia. Passamos a manhã toda por lá, a Marcinha estava linda, embora com um semblante triste e pensativa, e sabia que o motivo pra isso se chamava Eric.

A senhora Helena, Adriana e a minha supervisora, estavam todas quase prontas.

Meu estômago dava voltas de tanta ansiedade, sentia um frio na espinha com receio de algo dar errado, mas procurei afastar esse pensamento. Acho que chega de sofrer não é? Então procurei divagar meus pensamentos em coisas mais agradáveis como por exemplo, nos detalhes de um corpo que me deixa extasiada, e que hoje se tornará meu marido... ah que dureza... suspirei feliz, sorrindo feito boba.

Eu estava com os olhos fechados, relaxada, com a cabeça pra trás aguardando pacientemente a maquiadora terminar seu trabalho, quando ouço aquela voz desagradável.

- Credo Jacques o que está acontecendo aqui hoje, abriram o galinheiro? Em seguida sua risadinha inconfundível. Estremeci impaciente ao me dar conta de quem estava sentada na cadeira ao lado. Nem era preciso abrir os olhos pra saber. Ah... mas isso já era demais, e justo hoje!

Abri os olhos e lá estava ela, mais horrorosa do que nunca, sem maquiagem, branca como uma cera e com os cabelos molhados.

- Susan... só podia. - Bufei procurando ignorá-la, eu que não iria me aborrecer com essa vaca, ainda mais hoje. Mas olhando para o cabeleireiro não me contive.

- Sabe Jacques eu sempre soube que seu salão atente as pessoas de um excelente nível social, tanto que a Adriana fez questão do seu salão, mas confesso que estou decepcionada. - Ele arregalou os olhos decepcionado. - Eu não sabia que você atendia vagabundas desqualificadas.