Justin point of view.
Todos já estavam prontos, estávamos vestidos de terno parecíamos magnatas da alta sociedade. Sam estava com um vestido cinza, seu cabelo vermelho soltos era o que mais se destacava.
Entramos no carro, Chaz ia dirigindo, logo chegamos à casa do prefeito, era uma linda mansão. Agora sei o que ele faz com o dinheiro da propina. Um manobrista foi estacionar o nosso carro. Puxei Sam pela cintura e entramos na mansão. Logo vi Raquel Paladino conversando com o prefeito Alec Hill, ele veio até mim e Raquel o acompanhava.
Ela estava bem sexy naquele vestido branco que cobria apenas os seios e uma parte da barriga, deixando seus quadris e costas nuas, ia até os pés e tinha uma fenda aberta nas coxas. Quando ela andava seus quadris subiam e descia, e as coxas se mostravam pela fenda da saia. Seu cabelo estava metade preso e tinha algo que o mantinha firme.
- Olá senhor Bieber, fico feliz que veio. - disse o prefeito.
- Me sinto honrado com o seu convite.
- O senhor tem uma bela ruiva como acompanhante.
- Obrigada! - disse Sam.
- A senhorita Paladino também é muito linda. - ele passava a mão na cintura dela, pela a sua cara eu poderia dizer que isso a incomodava.
- Obrigada Bieber. - disse Raquel.
- Bieber, Paladino, vamos para o meu escritório precisamos conversar. - disse o prefeito. Ele ia para a sua sala, eu e Raquel o seguíamos, o único som que fazia questão de se manifestar era os saltos de Raquel que batiam no corredor com o chão de madeira. Ele entrou na sua sala e nós também. - Fiquem a vontade.
Nos sentamos em duas cadeiras que estavam na frente do birô do prefeito.
- O que quer falar? - perguntou Raquel.
- Acho que vocês estão me devendo algo.
- O que? - perguntei.
- Dinheiro. Justin, você me deve dinheiro das licitações falsas para as suas boates.
- E o que eu tenho haver com isso? - perguntou Raquel.
- Raquel, você me deve a minha parte do trafico. - ela riu.
- Você tem muita cara de pau de me cobrar dinheiro, eu sei exatamente o que devo pagar e quando pagar. - digo a ele.
- Acho que isso é burrice mesmo. - disse Raquel, ela cruzava os braços.
- Escutem bem vocês dois, eu quero o meu dinheiro logo senão eu a acabo com a festinha de vocês na minha cidade. - gritou o prefeito Hill.
Esse cara pense que é quem para gritar comigo? Se ele esta achando que sou um dos homens que trabalham para ele esta muito enganado.
Raquel deu a volta no seu birô e sentou-se à mesa de frente para ele. Ela o puxou pela gravata, eles estavam se encarando.
- Você não tem poder de nada, se eu quiser mato você agora.
- Você não... não pode fazer isso. - suas palavras saiam tremulas. - Lisa e Robert Smith não deixariam.
- Sabe qual é o seu problema, Alec? - digo me apoiando na mesa. Raquel o encarava, de costas para mim. - Você confia demais no casal Smith's, todos nós sabemos que eles não moveriam um dedo por você.
- Você sabe como funciona, então dance conforme a musica. - disse Raquel, ela soltou a gravata dele.
- E o meu dinheiro? - não deu tempo nem de responder. Raquel pegou um cortado de cartas que estava em cima da mesa e apontou no pescoço do prefeito. Se ela não tivesse feito alguma coisa, eu mesmo teria feito.
- Presta atenção filho da puta, você vai ter a sua grana quando nós quisermos te dar. - ela disse.
- Falando no casal Smith's, onde eles estão? - pergunto.
- Estão em Las Vegas. - disse Alec.
- A conversa já acabou para mim. - digo.
- Para mim também. - ela sai de cima da mesa.
Saímos da sala, caminhamos pelo corredor voltando para o salão. Eu poderia matar Raquel aqui mesmo, mas logo poderia me considerar um homem morto por que o casal Smith's mandaria alguém me matar, eles não gostam que as coisas não saiam da sua maneira. Eu nunca entendi por que Raquel tem tanta proteção deles, a vadia pode me matar, mas se eu encostar um dedo nela sou um homem morto. Acho que ela dorme com o Robert Smith.
Raquel passou a minha frente, entrando no salão, a puxei pelo branco.
- Quer dançar? - perguntei.
- Justin Bieber me chamando para dançar. - ela riu.
Raquel point of view
Justin Bieber me chamando para dançar, ninguém acreditaria nisso. É uma ótima oportunidade de intimida-lo, mostrar que eu sei que ele invadiu o meu sistema.
- Vai querer ou não?
- Esta bem, vamos dançar. - entreguei a minha mão a ele.
Fomos para o meu do salão, os amiguinhos idiotas de Bieber e as garotas nos olhavam se acreditar no que estava acontecendo. Eu e Justin estávamos dançando uma valsa nem nossos profundos pesadelos isso aconteceria.
- Como anda a vida? - ele perguntou.
- Muito bem, e a sua?
- Esta ótima. - ele segurava a minha mão no alto, sua outra mão estava na minha cintura e a minha no seu ombro, movimentávamos nos pés de um lado para o outro.
- Fiquei sabendo que Chaz é muito bom em sistemas.
- O melhor. - ele sorria. - Lucy também é né?
- Sim, ela é muito boa nisso.
- Pena que em campo seja uma negação.
- Justin, somos mais que uma gangue rival, minha equipe é um corpo.
- Acredito. - ele me guiava para trás. Outros casais dançavam a nossa volta. Justin pousou sua mão em minha coxa, levantando a mesma, sua mão deslizava até a minha bunda. Eu a tirei rapidamente. - Você não é nenhuma puritana, é a vadia mais puta que já vi.
- Mas não abro as minhas pernas para filhos da puta como você. Me diz aí Justin, Ryan é gostoso na cama? - sorri sacana. Não a nada pior do que ferir o ego de um homem.
Ele me encostou a uma coluna que havia no salão, me apertou contra o seu corpo, levou sua mão até o meu pescoço. Minha cabeça foi empurrada com força contra a coluna, fazendo com o que espelho que estava atrás de mim se laçasse. Senti uma pequena dor, sorri para Justin. Ele colocou a sua mão entra as minhas pernas e pegou uma pequena faca que estava presa na minha coxa.
- Achei que não pudesse entrar armado aqui. - ele disse.
- Eu não sigo regras.
NOTAS DA AUTORA
Apertem na estrelinha, e me digam o que achou nos comentários, sz
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We are in Miami
FanfictionNós estamos em Miami. Um lugar onde a economia local é sustenta pelo trafico de drogas, armas e prostitutas. Um lugar onde o casal Smith faz as regras, se não cumpri-las esta fora do jogo e sua vida é o lance mais alto. Um lugar onde a lei, a justiç...