Raquel point of view.
Eu adoraria ter bebido mais, mas tenho que me encontrar com Justin. Assim que chegamos em casa, as garotas e Luke subiram para os seus quartos. Eu tomei um banho pra tirar o cheiro forte de bebida em mim, vesti um short jeans, uma blusa xadrez de mangas longas, e um tênis all star. Coloquei minha arma na cintura, e a cobri com a camisa.
Entrei na minha Ferrari branca, passei pelo portão da mansão, os seguranças a fecharam. Não demorei muito para chegar à praia, estacionei o carro de frente para o mar, sai do veiculo, caminhei até uma grade que tinha no local. O sol ainda estava escondido, o céu estava límpido, a brisa do mar batia em meus cabelos e enchia os meus pulmões de ar.
Um carro Lamborghini Reventon prata estacionou ao lado do meu carro, o dono saiu de dentro, ele escondia sua face com um boné e óculos escuros, mas eu já sabia que era Justin. Eu sentei no capo do meu carro, ele caminhou até mim e parou na minha frente, tirou os óculos. Seus olhos cor de mel se fixaram nos meus olhos azuis. Ele passou a língua entre os lábios, tirou um maço de cigarros do bolso e colocou um na boca acendendo em seguida.
- Quer um? - ele me ofereceu.
- Não! - ele guardou o maço em seu bolso da calça. - O que quer comigo?
- Já disse, quero falar sobre os irmãos Monteiro. Um cara chamado Will Monteiro foi falar comigo, me propôs um acordo de trabalhar para ele, quero saber se você também recebeu a mesma ofertar.
- Sim, Mike Monteiro me ofereceu o acordo.
- Você aceitou?
- Isso importa? - perguntei. Quero saber aonde Justin quer chegar com essa conversa.
- Sim, eles querem ocupar um lugar que vai ser meu futuramente. - ri dele. - Por que esta rindo? - ele me olhava com raiva.
- Acho que você quis dizer: lugar da Raquel.
- Não seja infantil, você sabe que sou melhor que você.
- Você é só mais um idiota que brinca de ser o fodão. - ele precisa de um choque de realidade.
Justin point of view.
Eu estava me controlando para não fazer nada com essa vagabunda, agora gritar comigo e achar que não vai acontecer nada, ela esta se enganando em relação a isso. Puxei a minha arma da cintura, mirando no seu coração, ela fez a mesma coisa se armou rapidamente, joguei o meu cigarro no chão. Raquel continuava sentada no capo do seu carro, me aproximei dela ficando entre as suas pernas, segurei o seu cabelo com foça. Ela segurou o colarinho da minha camisa, me puxando mais para ela. Meu coração acelerou, eu poderia matar ela agora e o meu caminho estaria livrar, mas se eu fizer isso o casal Smith vão me matar.
Raquel foi inclinando o seu corpo para trás, até se deitar no capo do carro, ela guardou a arma na cintura novamente. Ela sorria sacana para mim. Essa garota não tem medo de morrer.
- Não tem medo de morrer? - o cano da minha arma estava na sua testa. Meu corpo se inclinou sobre o dela, me apoiei com uma das mãos no capo.
- Isso é bom, né? Ter o poder sobre o corpo do seu adversário, fazer o que quiser com ele, aproveitar da melhor forma possível. - ela sorria, suas mãos passavam pelo o meu pescoço, suas pernas se movimentavam pelo meu quadril. Isso me deixava excitado, não faz mal transar com ela certo?
- Não sei do que esta falando.
- Tem certeza? - ela puxou o colarinho da minha camisa, deixando os nossos rostos bem próximos. Eu tentava controlar a minha excitação, mas ela estava me provocando. - Não é isso o que a sua ereção diz. - era tarde demais, ela já tinha sentido.
- Anda tão carente assim para querer transar com o cara que mais odeia, ou o seu amiguinho Luke não anda dando conta? - meu corpo já estava relaxando sobre o dela. Pousei minha arma sobre o capo de carro. - Você é igual a qualquer vadia que esta no cio e precisa de um homem de verdade para resolver o problema.
- Só que eu gosto de controlar a situação. - ela me empurrou e se levantou.
Eu me sentei no capo do seu carro. Raquel sentou no meu colo, suas pernas estavam uma de cada lado da minha cintura, seu cabelo batia no meu rosto, sua mão deslizou pelo bolso da minha calça, pegou o maço de cigarros e colocou um entre os lábios. Peguei o isqueiro do meu bolso e acendi, ela deu uma tragada, se aproximou do meu pescoço e liberou a fumaça ali. Segurei a sua cintura puxando mais o seu corpo para mim, o movimento de encaixar o seu quadril me fez ficar mais excitado.
Raquel gemeu baixinho piorando toda a situação, ela é mais uma vadia que quer transar comigo, mas não vai ser fácil assim. Ela beijava o meu pescoço, passando a língua e dando leves chupadas.
- Achei que fomos conversar sobre os irmãos Monteiro? - perguntou Raquel.
- Você que mudou o rumo da conversa. - peguei o seu cigarro e dei algumas tragadas.
- E você por ser homem quer me comer?
- Claro, adoro comer uma vadia malvada. - sorri.
Ela terminou o cigarro e jogou no chão, ela remexeu o quadril ainda em cima de mim fazendo o meu pau latejar, passou as mãos gélidas na minha barriga por baixo da minha camisa, seus lábios finos se encostaram-se aos meus formando um beijo selvagem. Ela sugava a minha língua, e queria a todo custo controlar a situação, mas eu não deixava. Apertei sua cintura junto ao meu corpo, dei um tapa na sua bunda e apertei os seus seios.
Não sou o tipo delicado, não sou o tipo romântico se fico com uma garota eu quero pegar em tudo, fazer o que eu quiser, ela apenas terá que ficar calada me dando prazer. O sol já brilhava na praia de Miami Beach, as ondas do mar estavam agitadas e o vento mais forte.
Eu tentava abri a blusa de Raquel, ela puxava os meus cabelos com força. Eu estava morrendo de vontade de fode-la, mas a quero ver implorara por isso. Raquel saiu de cima de mim, ajeitando a sua roupa. A filha da puta esta me deixando na mão.
- Esta achando que vai ser fácil assim? - ela perguntou. - Ah Justin, mesmo que você implorasse, morresse e matasse por mim, isso não aconteceria. Eu não sou o tipo que fode com o cara e é dele para sempre, a única coisa que quero de você é a sua morte, o resto não me interessa.
- Filha da puta. - peguei a minha arma que estava no capo do carro e coloquei na minha cintura.
- Você me chamou aqui para saber sobre os irmãos Monteiro, o que posso dizer é que eu os conheço há muito tempo, são gananciosos e não desistem fácil. Will é explosivo e Mike é calculista. Se você veio falar sobre ter a minha ajuda pode ir esquecendo, eu não ajudo meus inimigos.
- Jamais pediria a sua ajuda, você é mais uma vadia que quer provar algo a alguém, uma filhinha de papai que sempre teve o que quis. - eu não sei nada sobre a historia de Raquel, mas o jeito já demonstrava ser uma patricinha riquinha na adolescência.
- E você não? - ela me desfiava com o olhar a contar toda a minha historia.
Eu e os garotos viermos do Canadá para Miami em busca de uma vida melhor, estudar em uma boa faculdade e ter um bom emprego, uma vida digna, mas levamos muitos "não" na cara. Não nos aceitavam, sempre faltava algo no currículo, então começamos a vender drogas, matar algumas pessoas por dinheiro. Trabalhamos para Peter Carter por muitos anos, até que um dia ele foi encontrado morto na mansão que moro atualmente, seus negócios passou para mim o seu braço direito. Sam também fazia parte dos negócios e continuou conosco. Agora eu faço a minha própria historia nas ruas da Miami.
- Não é da sua conta o meu passado. - respondi rude.
- Essa conversa acabou. - ela entrou no carro e foi embora.
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We are in Miami
FanfictionNós estamos em Miami. Um lugar onde a economia local é sustenta pelo trafico de drogas, armas e prostitutas. Um lugar onde o casal Smith faz as regras, se não cumpri-las esta fora do jogo e sua vida é o lance mais alto. Um lugar onde a lei, a justiç...