Capitulo 12 - Fulga

90 9 3
                                    

Raquel point of view.

Justin subiu na moto, ele segurava a minha cintura, saímos a toda velocidade atrás de Will. Os outros nos seguiam de carro ou moto. Já estávamos na cola de Will, ele entrava em muitos becos e dobrava em varias ruas, as poucas pessoas que estavam na rua nessa madrugada saiam correndo. Justin e os outros atiravam, mas não acertavam nenhuma bala. Leslie estava de moto ao meu lado, estávamos ficando frustradas com essa situação.

— Acerta essa porra, Justin.

— Se você chegasse mais perto, eu conseguiria.

Dei o máximo de impulso que conseguia com o meu corpo para frente, minha bunda já não estava mais no assento, eu acelerava o máximo que a moto conseguia. Leslie continuava ao meu lado.

— Raquel, vamos ter que subir nas rampas se quisermos pegar Will. – disse Leslie.

— Não posso, Justin esta pesando na moto e essa aqui não é o tipo Motocross.

— Você faz Motocross? – perguntou Justin.

— Cala boca e acerta um tiro no pneu.

— Você tem uma bunda bem gostosinha. – meu bumbum estava praticamente no seu rosto.

Leslie acelerou indo na frente, ela subia em rampas e outros obstáculos à frente. Eu não podia fazer isso por que acabaria derrubando Justin. Os outros estavam atrás de nós, Chaz atirou e acabou acertando o vidro do porta-malas do carro. Justin não tinha mais munição em sua arma, ele deslizou sua mão entre minhas pernas e pegou o revolve que estava preso a minha perna. Eu já estava cansada dessa perseguição idiota, o carro de Will com certeza era um de corrida, ele foi entrando em vários becos até que o perdemos. Paramos de frente a praia, Justin desceu da moto e outros saíram do carro.

— O perdemos. – disse Sam.

Tudo culpa sua, Bieber. – gritei o empurrando.

Minha culpa? Você não correu mais rápido.

— Você que não sabe atirar, é um amador.

— Com quem você acha que esta falando? Vadia do caralho.

— Parem os dois! – gritou Ryan. — Ficarmos gritando no meio da rua não vai adiantar nada, vamos voltar à boate e conversar.

— Então vamos logo. – digo. Justin ia subindo na moto novamente, mas eu o impedi. — Ryan, quer ir comigo? – mordi o lábio inferior. Ryan é bem gostoso, dá para fazer varias coisas com ele, e eu não quero a presença desagradável de Justin atrás de mim.

— Sim! – respondeu Ryan. Justin entrou no carro que Chaz dirigia.

— Quer pilotar?

— Pode ser. – ele sentou a minha frente, me abracei a ele e apoiei minha cabeça em suas costas como uma garotinha indefesa. Justin me olhava com raiva, ele nunca mais vai tocar em mim novamente. Na volta para boate, Ryan tremia com os meus toques no seu peitoral, eu apenas sorria.

Voltamos para boate, tinha apenas os seguranças dentro, entramos no escritório de Justin que sentou em sua poltrona e pousou os pés sobre a mesa. As garotas sentaram no sofá e eu fiquei em pé mesmo.

— Se eu fosse vocês não sentaria nesse sofá. – disse Chaz às garotas.

— Por quê? – perguntou Lucy.

— Por que Justin e Raquel estavam fodendo aí. – ele riu e elas praticamente pularam do móvel.

— Vocês transaram? – perguntou Lucy assustada.

— Isso não importa no momento. – respondi.

— Sim, eu comi a chefinha de vocês. – respondeu Justin. Eu queria mata-lo, esquarteja-lo, queima-lo e joga as cinzas em qualquer esgoto dessa cidade.

— Acho que alguém que me deve 200 dólares. – disse Lucy estendendo a mão para Leslie, que tirou o dinheiro do bolso e a entregou. Elas se lembravam da maldita aposta que fizeram.

— Vadia! – xingou Leslie. Os garotos nos olhavam confusos.

— Vamos ao que interessa. – falei — O casal Smith querem que eu e Justin matemos os irmãos Monteiro, mas eu não estou a fim de trabalhava com idiota do amigo de vocês. Não precisam se meter nisso, eu e minha equipe podemos resolver isso.

— Como resolveram hoje? – Justin debochou.

— A culpa não é minha se você não sabe atirar. – respondi.

— Eu acho a ideia do casal Smith ótima. – disse Chris.

— Tá louco? Eu nunca vou trabalhar com essa maluca. – disse Justin.

— Vocês tem um raciocínio muito lento mesmo, se vocês trabalhassem juntos poderiam acabar com a raça dos irmãos Monteiro e o casal Smith, seriam os novos donos de Miami. – disse Chris. Mesmo que seguíssemos esse plano tenho certeza de que Justin me mataria logo depois de acabar com os Smith's.

— Eu não confio na Raquel.

— E eu não confio no Justin. – cruzei os braços.

— Por mim, seria uma boa ideia. – se manifestou Luke. — Vocês trabalhariam juntos e depois seria "salve-se quem puder". – todos riram.

— Ok Raquel, podemos trabalhar juntos, mas tem uma condição. – disse Justin. — Vamos assinar um contrato diferente. – ele sorria.

— Que contrato?

— Só trabalho com você se transamos, e eu quero ter direito a tudo. – ele tinha um sorriso malicioso nos lábios. Justin colocou um cigarro entre os lábios e começou a fumar. Olhei para Ryan, ele apenas ficava calado esperando a minha resposta.

— Primeiro: quem disse que quero trabalhar com você? E segundo: o que te faz pensar que quero transar com você?

— Talvez o fato que você estava gemendo feito uma vadia no meu sofá enquanto eu te fodia.

Chega! Pra mim já deu.

Subi na mesa de Justin e voei no seu pescoço, a poltrona que ele estava sentando virou para trás levando nós dois. Eu estava por cima dele, com uma perna de cada lado do seu corpo, apertando o seu pescoço com as minhas mãos. Ele segurava os meus braços e tentava me empurrar com as pernas. Chris e Ryan me tiraram de cima de Justin.

— Vocês parecem duas crianças e não adultos com mais de 20 anos. – disse Chris.

— Podem me soltar. – eles me soltaram, Justin ficou de pé e eu me afastei dele. Ele me xingava, peguei a primeira coisa que vi pela frente que era um vaso e joguei contra ele. Justin se abaixou e o vaso de partiu contra a parede ficando em milhares de pedaços. Eu estava com muito ódio dele, queria mata-lo e acabar com tudo isso, mas se eu fizer isso o casal Smith vem para cima de mim. Como eu odeio essa sensação de impotência.

Tá maluca? Quer me matar? Destruí a minha boate? – perguntou Justin, ele estava bem nervoso.

— Como adivinhou?

— Por mim, ela pode colocar esse escritório a baixo eu vou redecorar tudo mesmo. – disse Sam.

— Sam, você é a melhor amiga que eu poderia ter. – disse Justin.

— Vamos embora, não quero olhar para cara de certo bostinha. – falei indo em direção a porta.

— Então não se olha no espelho quando sair da boate. – disse Justin. Filho da puta.


NOTAS DA AUTORA

Votem e comentem, sz

We are in MiamiOnde histórias criam vida. Descubra agora