De Repente Você.

Minha Fúria.

(POV~ Nathan)

Desci as escadas com os lixos que ía colocar pra fora nas mãos, o pessoal não veio pra minha casa devido o imprevisto da viagem, peguei mais uma sacola de lixo na cozinha e fui pra fora. Assim que coloquei o lixo lá, vi uma movimentação estranha a três casas da minha, tinha um sujeito tentando puxar a blusa de uma moça, que estava com a boca tampada, acho que me mola me viu, de algum jeito tentou falar algo, peguei o celular do bolso para ligar pra polícia, quando escuto uma voz de longe chorando.

Xxx: Me solta por favor, me solta.

Era a Nah? Aquele idiota está mechendo com a Nah? Mas que a pressa corri até lá.

- Solta ela!

Meti meu punho na cara do sujeito que levantou completamente bêbado para me atacar, Nah correu pro outro lado, o cara se aproximou e mais uma vez dei doía socos em sua cara.

Xxx: Idiota! Estragou minha noite!

E saiu com o rosto completamente ensanguentado.

- Nah entra pra casa!

Ela saiu correndo chorando, enquanto eu fui acertar as contas com esse cara, uma raiva incontrolável me possuía, eu era capaz de matar aquele cara.
Fui atrás dele, precisava disso, bati, bati, bati tanto! Que o cara estava quase desacordado.

- Nunca mais você mecha, com ela! NUNCA MAIS!

Então ele desmaiou, e eu voltei pra casa. Sem me preocupar se estava correndo risco.

Quando entrei em casa Nah estava sentada no sofá, chorando. Ela me olhou secando o rosto.

- EI! Esta tudo bem!

Eu disse me sentamos ao lado dela, ela me abraçou e começou a chorar mais ainda.

Nah: E- ele ía...

Não conseguiu terminar a frase devido ao nervosismo.

- Mas não foi Nah! Não foi!

Nah: Obrigada! De verdade!

Ela disse me abraçando mais forte!

- Eu não sei porque mais... Não permitiria que te machucassem! e não permiti!

Ela se afastou, secou o rosto com as mãos, enquanto tentava se acalmar.

- Quer um pouco de água?

Nah: Sim!

Me levantei e fui até a cozinha pegar água pra ela. Voltei pra sala lhe entregando o copo, ela pegou bebeu um gole, ficou alguns segundos caladas até de virar pra mim.

Nah: o que fez com ele?

- Bati... Acho que bati até de mais, ele fixou desmaiado no chão!

Nah arregalou os olhos.

Nah: Isso pode te prejudicar! P-or minha causa Nathan!

- Eu sei, mas... Não sei o que foi, fiquei furioso ao ver que era você ali, então agi como queria na hora!

Nah: Obrigada! Acho que se não fosse você a essa hora eu...

Algumas lágrimas caíram de novo do rosto dela, me sentei ao seu lado de novo, puxei sua cabeça fazendo encostar em meu peito.

- Está tudo bem, aquele vagabundo não fez nada com você... E nem vai fazer!

Ela se afastou, e encarou meus olhos.

Nah: Por que? Por que fez isso?

Não esperava por essa pergunta, disse o que veio na cabeça.

- Não sei... Não aguentei... Quando vi que era você... Não consigo explicar algo mechendo comigo, eu não podia te deixar lá, mesmo se eu apanhasse!

Ela sorriu.

Nah: acho que vou volt...

- Não! Não vai!

A cortei.

- Aquele cara ficou desmaiado no meio da rua! Se ele acordar e... Não vou te deixar ir Natália!

Nah: Mas... Como vou pra casa então!

- Não vai! Dorme aqui!

Ela corou, e arregalou os olhos!

Nah: amanhã tem aula...

- De manhã nós vamos até a sua casa, mas eu não vou deixar você voltar pra lá, enquanto esse cara estiver aqui!

Eu não tinha mais noção do que estava falando, minha cabeça estava confusa, eu só não podia deixar ela ir Eu... Eu acho que só precisava proteger ela... Por alguma razão que eu não consigo entender.

Nah: Mas... Não é um pouco estranho?

- Não!

Nah: Não?

Ela estava muito corada, devido a vergonha e o choro.

- Não! Você pode dormir na minha cama, eu durmo no colchão em baixo!

Nah: Tem certeza de que eu dev...

- Absoluta!

Não a deixei terminar, ela me abraçou agradecendo mais uma vez.
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Natália já estava deitada, ela ainda estava muito assustada, eu estava saindo do banheiro, para me deitar.

Nah: Vai comigo amanhã até em casa?

Ela disse me olhando assim que saí do banheiro.

- Vou sim!

Me deitei em meu colchão, enquanto Nah apagava a luz.

- Boa noite!

Nah: Boa noite!
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Estava tentando dormir, mas não consiguia, metade de mim queria matar aquele cara, a outra metade por algum razão queria deitar ali do lado dela e sei lá... Talvez protege- la.

Nah: Nathan? Tá acordado?

Ela sussurrou chegando na ponta da cama, e olhando pro meu colchão.

- Estou... E você por que não está dormindo?

Nah: Não sei... Não consigo! Talvez ainda esteja assustada.

- Nah... Ele chegou a tocar... Em você?

Nah: Não... Quase... Mas aí... Você chegou.

Ela sorriu.

Nah: Obrigada... De novo...

Nathan: Não precisa agradecer... Já disse... Não aguentei, por alguma razão não aguentei ver aquele cara te tocando, não aguentei!

Nah: Por que? Sempre achei que me odiasse!

- Também achei que te odiava...

Nah: Então...?

- Eu não sei Nah... Não sei explicar...

Ela me olhou confusa, me ajoelhei ao pé da cama e me aproximei dela.

- Descansa, que amanhã a gente acorda cedo!

Nah: Não acho justo está dormindo na sua cama... Afinal a casa é sua!

- Exatamente por isso, a casa é minha e eu que faço as regras, agora boa noite.

Ela riu e fechou os olhos, um minuto depois e ela já tinha apagado.

- Engraçadinha dormindo!

Sussurei como um pensamento alto e fui dormir.