Capítulo 19

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A minha vida não anda bem. Anda completamente descontrolada, parece que não está a tomar um rumo certo. As minhas únicas escapadelas são a escola- onde me tenho conseguido ter um sucesso bom- a minha família, o meu filho, o meu namorado e os meus amigos! Se na fossem eles, não sei o que seria de mim.

De momentos, estamos na sala a debater ideias. Chamámos o general para ter um voto na matéria porque, para além de ser amigo, é família. Achámos por bem ele ter msid atividade nas nossas vidas.

-Mas vocês têm a certeza que foi ele? Ele pode ter muitos defeitos, isso é notável, mas chegar a este ponto? De virar o filho contra ele?- perguntou, em dúvida, o meu tio.

-Ele já me virou contra ele há anos! Só está a querer pôr mais veneno! E sim, temos a certeza que foi ele! Ele mandou um mail à Eveline.- respondeu Luke.

-E se falassem com a polícia?- Kendall deu uma ideia.

-Não vale a pena. Isso ia mexer com muitas cenas e só ia complicar ainda mais. Por boa que seja a ideia, ia ser desnecessária! Quase de certeza que ele fez isto com muito cuidado para não deixar rasto. Ele é demasiado esperto! Mesmo que tenha sido por via Internet, ele pode ter pedido a um profissional para lhe fazer o trabalho sujo!- disse-lhe. Quando acabei de falar, Luke fez uma cara bastante pensativa.

-O que é que se passa, Luke? Disse alguma coisa que te reavivou a memória?- tentei chamá-lo à realidade, pois notei que estava um pouco alheado, mesmo estando pensativo.

-Sim, até me fizeste lembrar que tenho um primo que é perito em informática e ao qual o meu pai costuma pedir ajuda. Sei que não se vai descoser, no entanto, posso falar com a minha mãe!

Dia a seguir

Luke conseguiu apanhar a mãe no SKYPE, à noite, e tocou no assunto. Como ele havera previsto, o seu primo esteve em casa a ajudar o seu pai com uma coisa no computador.

Enquanto dormia, eu lia mais uma página do diário.

"23 de dezembro de 2000,

Já se passaram mais uns dias. Dolorosos e tristes, como sempre. Estamos quase no Natal! Como é possível? Não me apetece passá-lo tão longe deles. Antes de vir, comprei-lhes os presentes e disse à Maisie onde estavam. Queria que eles tivessem uma lembrança minha antes de voltar. Pelo menos, lembrar-se-iam de mim durante uns longos tempos. Não me esqueço das palavras da minha mulher nesse momento. Disse que preferia que eu passasse o Natal com eles, são e salvos, ao invés de ter gasto dinheiro com presentes. Compreendo o seu lado, pois também queria isso. Sinto-me mal, zonzo, perdido. Não tenho tino das coisas! Só quero que me tirem daqui o quanto antes.

Despeço-me mais uma vez. Até breve."

As suas palavras acertam-me em cheio no coração. São tão tocantes, transmitem tantos sentimentos: tristeza, mágoa, dor, tudo o que tem haver com a tristeza e tudo isso.

-Achas que foi o teu pai que matou o meu?- atirei do nada, depois de fechar o diário e de o guardar na gaveta.

-Para te ser honesto, isso já me passou pela cabeça. Tudo o que venha dele, já não me admira nada. É bem possível!- revelou-me e eu engoli em seco. Um arrepio passou-me pela espinha. Só de pensar nisso, apetece-me ter um saco de boxe, uma foto dele colada, e esmurrar aquilo tudo para descarregar a minha raiva.

N/A: Well! Mais uma vez, só mesmo para atualizar! A Eveline cada vez fica pior com o diário do pai! O qur acham que poderá vir a acontecer? Palpites? Sugestões? Keep reading!! :)


War Fighters- Temporada 2Onde histórias criam vida. Descubra agora