Capítulo 24

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N/A: As coisas vão ficar um pouco desfasadas da realidade, pois estamos em janeiro e eles vão estar mais à frente. Obrigada e boas leituras!! :)

2 meses depois

As coisas estão a passar muito depressa para o meu gosto. Não dou pelo tempo passar. Daqui a nada o Andy está a fazer um ano e parece que foi ontem que ele nasceu. Parece mentira, não é? A mim parece. 

Nestes dois meses não tem acontecido nada de especial, para ser honesta. Tem estado tudo muito calmo. Mais uma coisa que parece irreal. Para a família Miller nada está calmo. Está sempre algo a acontecer, por mais insignificante que seja, mas anda tudo na paz santa e isso preocupa-me. Quando isto acontece, regra geral, é porque está algo para acontecer. E não é coisa boa, muito pelo contrário. Quando isto acontece, parece que acontece a Terceira Grande Guerra na nossa casa. Abala tudo, destabiliza tudo. Desta vez não vai ser exceção. Pressinto que algo de péssimo nos vai acontecer, e vai ser com a nossa mãe. Posso estar a agoirar, contudo, não sei. Prefiro esperar, no entanto, o melhor é ficar alerta e pedir a alguém que a fique a vigiar só por percussão. 

Mais tarde, na casa dos Miller

Estávamos num momento de família na sala. Algo que não acontecia há muito, mas mesmo muito tempo. Até parece estranho. Recordávamos alguns momentos juntamente com alguns dos álbuns da família. Riamos-nos a bandeiras despregadas com muitas das fotografias, principalmente minhas e do meu irmão quando éramos mais pequenos. Há tanto tempo que não pegava nelas, que não recordava os bons tempos ou os tempos de uma dor menor. 

Num dos momentos de risada, ouviu-se um barulho lá fora. Um estrondo. 

-O que é que foi isto?- perguntei alarmada.- Alguém convidou alguém?

-Não.- responderam-me todos em coro.

-Luke, vem comigo! Keaton, fica com eles, se faz favor.- pedi-lhes e assim acederam. Fomos até à parte de trás da casa, de onde o barulho fora proveniente, e não vimos ninguém. A única coisa que vimos foi um vidro partido, a porta da garagem amolgada e mais umas coisas fora do lugar ou, então, partidas.

-Mas que raio vem a ser isto?- Luke questionou, perscrutando o local.

-Não sei, mas...- quando ia para continuar a falar, outro barulho veio de lado de dentro. Coisas a serem partidas e gritos.

-Merda!- foi a única coisa que Luke conseguiu dizer antes de começarmos a correr para o interior. Quando lá chegámos, o meu irmão estava desmaiado, o meu filho a chorar, a minha mãe desaparecida e a sala num caos quem ninguém pode imaginar.

-Merda, pá! Merda, Luke!- comecei a gritar, sem me importar com nada.- Aquela porra foi uma distração para raptarem a minha mãe! Caramba! E agora? O que é que fazemos agora?

-A primeira coisa é acalmar!- exclamou nos mesmos modos.- É das coisas essenciais neste momento. Sem calma, nada feito! A segunda é tu ires ver do teu irmão enquanto eu ligo para a polícia e para o 911, para virem cá ver do teu irmão.

Fiz o que ele me pediu. Mas que raio de vida é esta? Mas que sina é que nos persegue? Porquê tudo isto? Várias perguntas que vagueiam pelo meu pensamento durante o processo de tentar acordar o meu irmão e ver se está bem.

Meia hora depois

Depois de meia hora, que mais me pareceu um milénio, a polícia e os paramédicos chegaram. Não mexemos em nada, como pediram ao telefone. Quando fui até à entrada, vinha o corte e costura a entrar. Eram paramédicos, era a polícia e mais não sei quem, que também não me interessaram. 

-O meu irmão está na sala.- adiantei logo aos paramédicos que seguiram a direção que indicava o meu polegar. Um dos polícias, que presumo que seja o chefe, dirigiu-se até nós.

-Boa tarde.- cumprimentou-nos, ao qual retribuímos.- Bom, quem fala?

-Posso ser eu.- respondeu Luke.- O que deseja saber?

-Tudo.- disse diretamente.- Tudo pode ser importante.

Luke explicou tudo enquanto que o polícia ia anotando o depoimento no seu caderno. O meu olhar ficou fixado num ponto. Algo reluzia à luz do sol. Fui até lá, sem tirar os meus olhos daquele objeto que se encontrava perto de um dos vasos. Peguei nele e reconheci-o de umas fotos do casamento dos meus pais. Era a aliança do meu pai. Não pode ser. Não pode. Simplesmente NÃO! Ele não seria capaz de raptar a mãe dos seus filhos, a mulher que viveu com ele durante anos e que amou como ninguém. Voltei para trás e ergui-a entre o polícia e Luke.

-O que é isso?- Luke sondou confuso.

-A aliança do meu pai que, por acaso, encontrei junto a um dos vasos. Agora expliquem-me; seria ele capaz de raptar a minha mãe?

-O pai o quê?- ouvi a voz do meu irmão, na ombreira da porta da sala, soar perplexa.

N/A: Bem, este é um capítulo pequeno, é verdade, mas é só para atualização! Well, mais uma é que não estavam à espera, não é verdade? E logo destas, hein? O que acham? Acham mesmo que foi o pai deles, o Philip, ou alguém que roubou a aliança da casa dele para o incrimir? Alguém com quem ele tinha que ajustar contas? Palpites? Sugestões? Keep reading!! :D


War Fighters- Temporada 2Onde histórias criam vida. Descubra agora