Capítulo 8

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     Ainda no corredor caminhei até uma pequena sala, onde há vários monitores na parede, mostrando imagens de vários lugares do hospício. Abaixo dos monitores havia uma mesa  com um teclado sobre ela, abria a porta de metal, observei pela janela que tinha do lado da porta, para garantir se não tinha mais ninguém no corredor. Rapidamente sentei-me na cadeira e comecei a abrir as gavetas em busca da chave, então um sensor de movimento apita ao meu lado, começo a olhar todos os monitores, até que vejo o padre em uma sala escura com as mãos sobre uma alavanca conectada ao que parece ser um gerador, ele olha para câmera que está filmando e sorri, "Ah merda ele não vai fazer isso!"

     Então tudo fica escuro e ouço barulhos de passos que fazem até o chão tremer, estremeço, pego rapidamente a minha câmera e ligo a visão noturna, há um armário encostado na parede, que provavelmente eu consiga entrar nele, corro até ele e entro, fico olhando pelos três buracos que tinha nele como nos armários de escolas.

     A porta começa a ser arrombada, solto um grito abafado e coloco minha mão sobre a boca, tentando controlar a respiração. A porta é golpeada uma, duas, cinco vezes , até que ela cai, nesse momento a pilha da minha câmera acaba, "Merda, merda, merda", apenas ouvindo os passos fico paralisado, torcendo para que, quem quer que seja não abra o armário. Ouço uma porta de armário sendo aberta, sem saber se era a que eu estava ou a do armário do lado, prendo minha respiração para não fazer barulho, então uma voz grossa diz:

     - Finalmente te encontrei Kit!

     Após isso, sinto uma agulha sendo enfiada no meu pescoço, arde um pouco, mas logo caio no sono. 



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