Capítulo 37

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[Kit Walker]

     Fui até Ruby que estava no chão, tirei mimha camisa xadrez que estava cheia de sangue e rasguei uma das mangas. Levanto a cabeça de Ruby e amarro por cima do seu olho  "Bom... onde era para ter um olho."
     Tiro minha camiseta branca, que agora estava vermelha de tanto sangue. Pego a camisa xadrez e amarro em volta do meu tórax, para parar o sangramento. Coloco a camiseta de novo com um pouco de dificuldade e levanto Ruby com dificuldade.
     Passo o braço dela em volta do meu pescoço e começo a caminhar com ela cambaleando naquele corredor branco.

*****

     Não queria nunca mais olhar para a cara daquela mulher denovo, "Nunca mais!"
     No meio do caminho Ruby volta ao normal dizendo, "Eu estou bem, não se preocupe..."
     Sem dizer nada fomos até o elevador. Apertei o botão do último andar que era da igreja onde o padre Martin se queimou.
     Enquanto o elevador subia eu fiquei me olhando no espelho. Estava parecendo um louco, talvez depois de tudo isso que eu passei, eu realmente seja. As vezes as pessoas não acreditam em coisas como essas de maldição, Deus, inferno, diabo, etc. As vezes há outra saída da morte certa. Recomece e esqueça o resto, olhei para Ruby e sua barriga, "Nada disso existiu..."
     As luzes ficam vermelhas, quando vejo Ruby não está no elevador.

     - Ruby?! Cadê você?! - Gritei desesperado.

     Quando olho para o espelho eu estou com uma roupa preta e... uma mascara de demônio.
     Começo a balançar a cabeça negativamente sem parar, "Não, não, não!"
      Uma sombra aparece atrás de mim, "Não, várias...", quando percebi eram várias pessoas com uma mascara de demônio, todos começaram a tirar as mascaras.
     A cena era horrível, eram pessoas sem olhos. Eram buracos negros onde começou a sair sangue.

     - Não! - Eu gritei, me agachei, colocando as minhas mãos sobre a cabeça.

     "Talvez, não há como fugir da morte... não há como evita-la. Talvez... tudo seja real..."

*****

  [Ruby Walker]

     O Kit ficou parado se olhando no espelho. Ainda não sabia onde nós estava. Mas do nada ele começou a gritar e se agachar no chão, grirando toda hora "Talvez seja real, talvez seja real!"

      - Kit! O que foi? - Eu gritei.

     Ele não me respondeu, cheguei mais perto dele, ele gritou mais alto ainda.

     - Kit calma! Sou eu! - Eu gritei

     Me aproximei dele e dei um tapa em seu rosto.
     Ele apenas ficou me olhando com os olhos arregalados.

     - Você voltou... - Ele disse baixo.

     - Não... eu nunca deixei e nunca deixarei...

     O ajudo a levantar, ele volta ao normal, então a porta do elevador se abre em um corredor longo e vazio.

     - Chegamos... Bem vinda ao Monte Massive... O melhor inferno do mundo... - Kit disse baixo.

     Pego a mão dele e digo:

     - Para de falar bosta e vamos logo embora.

    

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