Capítulo 9

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Minha cabeça estava doendo muito, quando abri os olhos minha visão está embaçada por causa da claridade, logo minha visão vai se acostumando com a luz. Então percebo que estou preso em uma cadeira de rodas, sendo levado em um corredor com várias celas escuras, "Quantas horas eu fiquei inconsciente? Será que se passou um dia? Cadê minha câmera?", percebo que o chão está cheio de sangue, meus batimentos cardiacos começam a acelerar. Começo a me debater na cadeira de rodas sem saber quem estava me levando, então levo um soco na nuca e uma voz grossa diz:

- Da para você ficar queto?!

- Me deixa em paz! - Digo quase chorando.

Então a cadeira para e o homem caminha até a minha frente, sinto um arrepio percorrer minha espinha, era um homem velho e branco, muito magro, todas suas veias do braço eram vermelhas, estava sem camiseta, seu peito tinha sangue escorrendo até um pequeno avental que ele usava, porém não usava calça nem tênis, só aquele pequeno avental cobria suas genitais, olho para cima e vejo seu rosto, ele é calvo com cabelos brancos que iam até as costas, usava um óculos redondo em que a lente direita estava quebrada, no meio de sua testa a uma cicatriz gigante que vai até onde é calvo na sua cabeça, como se sua cabeça fosse aberta, usava uma máscara cirúrgica rasgada, que cobria metade de sua boca que era costurada até a metade.
Ao ver aquele homem quase vomito de tanto nojo, então ele diz:
- Não se preocupe, papai vai cuidar bem de você! - Diz ele com um sorriso malicioso no rosto.
- Você não é meu pai! - Eu falo já chorando - Meu pai morreu de câncer!
Então ele me da um tapa forte no meu rosto.
- Mentira! É isso que ela disse para você?!
Não respondo, sei de quem ele está falando, fico pensando o porquê minha mãe mentiria para mim.
- Diga o nome dela então! - digo assustado.
- Hellen... Walker.
"Meu Deus ele sabe quem é ela!"

Behind MeOnde histórias criam vida. Descubra agora