Behind Me

Capítulo 25

[Ruby Walker]

Fiquei sentada ao lado de Patrick, enquanto o sangue ainda escorria de suas pernas e sujava toda minha roupa.
"Quem será que fez isso com meu filho? Ele é tão bom... As vezes eu não entendo, porquê Deus faz essas coisas?!", então gritei:

- Por que você fez isso com meu filho?! Eu te odeio!

Quando digo isso, ouço alguém bater na porta, "Que estranho, se fosse a ambulancia estaria fazendo barulho das sirenes", me levanto e vou em direção a porta de entrada.
Giro as chaves lentamente, permaneço com a mão na maçaneta, "E se for o desgraçado que fez isso com meu filho?"
Vou até a cozinha de novo e pego uma das facas que estava no chão, cheia de sangue...
Volto até a porta, mas quando chego lá, ela está aberta, "Merda!", eu olho lá fora e não há ninguém, fecho a porta e vou em direção a sala, mas não há ninguém, minhas mãos estavam tremendo, a respiração estava mais pesada, no meio da escuridão escuto passos vindo do andar de cima, "De novo não...", comecei a ir em direção à escada, como já estava no escuro há um tempo minha visão já havia se acostumado, comecei a subir a escada sem fazer barulho, chegando no corredor dos espelhos e quadros da nossa família, vi que tinha alguém parado no final do corredor.

- Quem é você?! - Eu gritei, mas nunhum resposta.

Então quando eu pisquei o olho, o corredor estava com uma luz vermelha acesa, os quadros e espelhos das paredes, ao invés de haver as fotos da família ou o reflexo da parede, havia olhos me observando. Quando pisco de novo havia alguém do outro lado, quando vi o que era me assustei, era uma pessoa vestida completamente de preto usando uma máscara de demônio vermelha com chifres pretos e um sorriso assustador, havia um porte forte, provávelmente era um homem. Então o homem da máscara de demônio começa a vir em minha direção.

- Sai de perto de mim!

"O que aconteceu com meu filho não foi obra de Deus... Foi obra desse desgraçado!"
Olhei para trás e havia uma parede no lugar da escada.

- Me deixa em paz!

Ele já estava na metade do corredor, fui mais para trás me encostando na parede, olhei para faca tremendo em minha mão.
Ele já estava quase perto, quando comecei a chorar e a me agachar no chão.

- Por favor...

Então ele me pega pelo pescoço e me levanta, e fica me olhando, eu olho para a faca e enfio na barriga dele, mas não acontece nada, então ele começa a rir, era uma risada demônica e ensurdecedora.
Ele tira a faca da barriga e espeta onde fica meu útero.

- Eu até mataria mais um dos meus filhos - diz ele com uma voz grossa - mas esse eu sinto que vai ser especial... mas agora está na hora de você reencontrar seu grande assassino amado!

Depois disso tudo fica escuro...