Cap. 15

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Não sei por quanto tempo dormimos, mas ao acordamos nos amamos novamente, ele me fez delirar quando eu estive dentro dele também. Fomos para a ducha onde nos amamos mais uma vez e em seguida ficamos acabados dentro da banheira calados até que ele rompeu o silencio dizendo “Eu quero isso todo dia.” sorriu, olhou para mim, me deu um beijo e completou

“Eu quero casar com você, eu quero morar na mesma casa, dormir na mesma cama, dividir o mesmo banheiro e senti o seu cheiro misturado com o meu, To pouco ligando para o que quer que seja, mas eu acho que não vou mais saber dormir se você não estiver comigo.” Eu o beijei e disse eu te amo.

Eu gosto de ouvir você me dizer que me ama, é tão raro, mas é sempre tão verdadeiro.” Ele me respondeu. Saímos do banho e fomos comer, Marcello havia preparado um pedido de uma macarronada deliciosa. “Para dar energia tem muita coisa ainda.” ele disse e sorriu. Já era tarde quando ele ligou para os meus pais e disse que não se preocupassem que dormiríamos na casa do Guto. Isso foi uma grande mentira.

Passamos a noite no motel e nos amamos durante a madrugada e quando não mais tínhamos força alguma, quando nossa carne tremia de cansaço, nos entregamos ao sono profundo.

Na manhã do domingo fui acordado com um beijo de Marcello que queria saber o que eu ia comer no café da manhã. Ele olhou pra mim com uma casa safada e disse “Vamos lá para casa assistir filmes?” e soltou um sorriso deliciosamente malicioso.

Como discordar de tal pedido. Almoçamos na rua e já em sua casa averiguamos que seus pais haviam saí¬do realmente e tão logo tivemos certeza nossos corpos se buscaram e novamente nos entregamos.

Nos amamos duas, três vezes nem sei. Entre banhos na ducha e beijos na cama me perdi de mim nos braços do meu Marcello. Quando já era noite pensei melhor pedir para ele me trazer em casa. Ele relutou um pouco, mas cedeu.

Liguei para meus pais e dessa vez eles é que haviam saído. Ouvi um “Que chato seus pais não estarem lá não é?” Carregado de ironia e malícia. Quando chegamos ao elevador do meu prédio, Marcello travou novamente o elevador e nos agarremos dentro dele, toda aquela sensação de perigo me excitava muito agora.

“Vamos terminar isso lá no seu quarto.” disse ele já todo suado.

No dia seguinte...

Dentro de casa olhei a casa toda para saber se realmente estávamos sós, mas a empregada estava eu a dispensei e quando a vimos da varanda Marcello mm agarrou e me trouxe para meu quarto onde nos amamos em minha cama, exatamente como imaginava que seria quando eu ainda só o desejava e duvidava que um dia acontecesse.

Depois tomamos um banho e achei melhor ele voltar para casa.

Depois disso ele me telefonou e passamos mais vinte minutos ao telefone. Ele estava, em suas própria palavras, “arrasado” mas queria conversar mais, perguntou se não queria dormir na casa dele disse que não e que ele deveria descansar.

Nos despedimos e desliguei. Estava pleno de contentamento, mas pensei na Lu e achei que era hora de aproveitar e conversar com ela, sei lá o que, mas tinha que falar com ela.

Eu tive receio de que ela poderia confirmar a gravidez, mas pela primeira vez na vida em seguida me senti como que nem ligando para o que quer fosse. Não podia guardar mais a aflição da Lu tampouco esconder de Marcello algo que poderia dizer respeito a ele de forma tal.

Tomei coragem e liguei para a Lu que atendeu com tristeza na voz “Que bom que lembrou que eu existo hein rapaz?” Disse ela da forma ácida que lhe é habitual.

A confirmação de Luiza.

“Você não me pareceu querer falar com ninguém, dai não telefonei.” respondi. Ela me explicou que eu tinha certa razão e que ultimamente tinha estado meio triste. Isso não é bom saber.

O namorado da minha amiga.Onde histórias criam vida. Descubra agora