Anahí voltava da cozinha segurando duas taças com sorvete, Ian deu risada quando viu o tanto de guloseimas que havia por cima do sorvete dela. Pegou sua taça quando a morena esticou e chegou pro lado para que ela pudesse se sentar.
Anahí: Só isso me acalma, sério! - colocou uma colher com sorvete e confetes na boca. Sorriu para Ian que prestava atenção - Uhm, que foi? - falou com a mão na boca, já que estava cheia. Baixou em seguida - Nada bom não é doutor?
Ian: Nada mesmo mocinha - levou uma colherada até a boca também - esse tanto de doce trará complicações.
Anahí: Uns números a mais nas medidas? - sorriu e encostou no sofá - Preciso disso, ainda estou tremendo por dentro.
Ian: Brigou por causa do Herrera?
Anahí: Não! - colocou sua taça em cima da mesinha - Não faria isso por ele, ele não merece mais - deitou a cabeça no encosto do sofá e fechou os olhos - Pra dizer a verdade ele nunca mereceu. Fiz isso por Dulce, e por mim - abriu os olhos e virou o rosto olhando o moreno - Perdi o encanto? - fez uma careta engraçada que fez Ian gargalhar.
Ian: Em absoluto anjo - inclinou deixando sua taça ao lado da de Anahí - O encanto só aumentou.
(...)
Poncho se despediu da irmã e da amiga e subiu para dormir, como a casa dos pais era mais próxima da casa de Camila e ele estava muito cansado, com os pensamentos a mil. Decidiu dormir na casa dos pais. Dulce esperava o marido voltar da casa dos sogros, que moravam do lado de Suzana e Antônio. O pai de Ucker passou mal devido a pressão alta e a mãe pediu para que o filho passasse para medicá-lo. Como já estavam na rua e próximos de lá ele resolveu parar. Dulce não se dava bem com a sogra que sempre cobrava netos, dizia que com seis anos de casados ela e o marido já tinham os três filhos.
Maite: O que você acha?
Dulce: Acho que ele demorou demais cara - torceu a boca - Uma hora dessas Anahí e Ian devem estar virando os olhinhos - fez Maite gargalhar.
Maite: Está colhendo o que plantou, mas em uma coisa concordo com ele... A Anahí não gosta do Ian.
Dulce: Pode não amar, só que Mai... Quem passa a ser ausente uma hora deixa de fazer falta. A Annie pode amar o Poncho, mas sabe que consegue viver sem ele, e se a única coisa que ele lhe devolveu em troca do amor que ela dava foi decepção e mágoas, ela não vai querer isso de volta.
Maite: Tem razão - estava com o rosto amassado já que o apoiava nas mãos, com o cotovelo sobre a mesa - E o Ian também está fazendo por merecer, adora Anahí e é um fofo com a Gi.
Dulce: Pois é... Agora seu irmão terá que arregaçar as mangas e correr atrás do prejuízo.
Christopher: Vamos amor? Meu pai já está melhor, vou pra casa descansar e pela manhã eu volto.
Dulce: Vamos - desencostou-se da pia - Tchau amiga, nos falamos por aí. Beijos.
Maite ficou por um tempo sozinha, pensando na situação do irmão. Queria tanto que ele se resolvesse com Annie. Mas agora que a amiga resolveu abrir o coração e dar uma nova chance para o amor, seria muito egoísmo querer que ela desistisse. Subiu pro seu quarto e deitou ao lado do namorado que dormia com a TV ligada.
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Enquanto Houver Razões ❥
RomantikAté onde você deixaria tudo por amor? O que seria seu limite? Quantas noites de choro iria aguentar? Quantas datas importantes passaria sozinha? Quanto tempo suportaria a dor da solidão? Me pergunto se estou agindo errado, se devo acabar com tudo is...