No final da tarde Anahí encontrou o grupo de residentes andando pelos corredores junto com o cara do recrutamento e seleção. Quase teve um ataque com tantos homens bonitos assim, de uma tacada só.
Anahí: Amiga do céu, nunca fiquei tão feliz em estar trabalhando - entrou no quarto de Dulce - Se soubesse que viram tantos residentes lindos como os que vieram, teria liberado mais vagas! - gargalhou.
Dulce: Annie sua perva - disse rindo - trás eles pra cá, posso ser a primeira cobaia.
Anahí: Quem é mesmo a perva aqui Maria? - sorriu - Vim aqui pra te dizer que amanhã pela manhã já está liberada, você e seus pimpolhos, aquela alteração que deu hoje depois que foram ver ele na UTI, já normalizou.
Dulce: Aí Annie! - tampou a boca contendo o grito de felicidade - Os dois?
Anahí: Os dois. Lucas logo mais vai pintar por aqui, já foi liberado do Neonatal.
Dulce: Que alívio - olhou o filho que ressonava tranquilo no berço ao lado - Não sei como iria me sentir se levasse Bernardo pra casa e o Lucas ficasse aqui sozinho. De manhã estava no céu, mas quando vieram falar que ele não ia poder mais ir, meu coração ficou pequenininho.
Anahí: Não precisa mais pensar nisso Dul, nenhum deles vai ficar aqui - andou até o bebê e se inclinou para dar um cheirinho em sua cabeça - Adoro esse cheirinho tão inato - sorriu - Preciso ir buscar a Giovanna no Alfonso ainda. Antes que Ian chegue lá em casa e dê de cara com a porta.
Dulce: Amiga, você e o Poncho... Está rolando um vale a pena ver de novo né?
Anahí: Quando conseguirei deixar alguma coisa passar batido por você Dulce Maria? - rolou os olhos - Meio que sim, mas nada muito definitivo.
Dulce: Aí meu Deus - disse rindo - Eu tinha certeza, naquela ceninha no sofá estavam muito casal.
Anahí: E o que pensa sobre isso? - olhava a amiga.
Dulce: Que deve seguir seu coração, porque viver sempre racionalmente no fim não vale a pena.
Anahí sorriu em agradecimento. Talvez Dulce estivesse certa. Talvez não. Mas não iria saber se não tentasse.
(...)
Giovanna já estava dormindo quando Anahí escutou o interfone tocar. Ela autorizou sua subida e tempo depois Ian estava tocando a campainha.
Anahí: Pensei que nem fosse vir mais - sorriu dando passagem.
Ian: Passei em casa antes, a Sophia não está muito bem - entrou, beijou a testa de Anahí e esperou que ela fechasse a porta.
Anahí: O que ela tem? - o olhou preocupada - Estou morrendo de saudades dela. Senta - apontou o sofá.
Ian: Faringoamigdalite, nada muito sério - disse enquanto andava até o sofá - Ela também sente sua falta Annie. Mas não quero que ela sofra, sabe que dependendo do desfecho dessa conversa, as coisas não vão continuar como eram.
Anahí: Ian... A Sophia não tem nada a ver com isso - o olhou - Nos demos bem por sintonia, e não por papel de filha do namorado ou namorada do pai!
Ian: Anahí, você tem a escolha na mão - se encostou no sofá - Podemos continuar como estávamos, podemos construir uma família bacana, temos nossas filhas, já estamos há um bom tempo juntos. Não somos mais adolescentes, não vejo nada de mal em morarmos juntos, você pedir o divórcio pro Alfonso, e viver uma nova vida.
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Enquanto Houver Razões ❥
RomantikAté onde você deixaria tudo por amor? O que seria seu limite? Quantas noites de choro iria aguentar? Quantas datas importantes passaria sozinha? Quanto tempo suportaria a dor da solidão? Me pergunto se estou agindo errado, se devo acabar com tudo is...